Em jogo nervoso, Palmeiras passa pelo Bragantino

28/3/2014 07:46

Em jogo nervoso, Palmeiras passa pelo Bragantino

Verdão pega o Ituano na Semifinal

Em jogo nervoso, Palmeiras passa pelo Bragantino

O Palmeiras é o último semifinalista do Campeonato Paulista de 2014. Na noite desta quinta-feira, a equipe de Gilson Kleina confirmou o favoritismo, adquirido pela segura campanha na etapa de grupos, e se colocou no grupo dos quatro melhores times da competição. Tudo por conta da vitória por 2 a 0 diante do Bragantino, em duelo disputado no Estádio do Pacaembu.



Os gols de Alan Kardec e Wesley deixaram o Palmeiras agora diante do Ituano. Por conta da combinação dos quatro classificados (Ituano, Santos e Penapolense são os outros), o time de Palestra Itália encarará o clube de Itu no domingo, a partir das 18h30 (de Brasília).



Diante do Bragantino, o Palmeiras precisou controlar o time rival e os nervos. Em um confronto nervoso, o clube comandado por Gilson Kleina dependeu da bola parada para abrir o marcador. Aos 21min, Wesley cobrou escanteio e viu a defesa falhar. O oportunista Alan Kardec aproveitou o erro adversário e tocou para as redes.



Responsável pela bola parada que gerou o gol palmeirense, Wesley foi quem decidiu a partida desta quinta-feira. Aos 17min da etapa complementar, o meia aproveitou rebote do goleiro Rafael Defendi para marcar o segundo e assegurar o Palmeiras na semifinal do Paulista. Festa dos 25 mil palestrinos presentes no Paulo Machado de Carvalho.



O jogo



Da estrutura tática que armou na reta final da primeira fase do Campeonato Paulista, Gilson Kleina resolveu só corrigir a marcação, sacando Eguren e colocando Marcelo Oliveira como volante na proteção à zaga formada por Lúcio e Tiago Alves. Na frente, pela primeira vez, o quarteto ofensivo composto por Valdivia, Bruno César, Leandro e Alan Kardec contou com a dinâmica de Wesley.



A presença do volante foi fundamental para superar a previsível retranca armada pelo Bragantino. Como o Palmeiras já sabia, os visitantes colocavam sempre, ao menos, oito jogadores atrás da linha da bola e apostava em lançamentos ou chutões para Léo Jaime, que corria pedindo para receber uma falta e, então, o alto time de Marcelo Veiga ter chance de colocar seus grandalhões na frente de Fernando Prass.



Mas Kleina soube armar surpresas contra o paredão. Wesley e Marcelo Oliveira alternavam-se saindo de trás com a bola, em estratégia usada até pelo zagueiro Lúcio. Com mais gente para marcar, o sistema defensivo vindo de Bragança Paulista se desfazia e sobrava espaço para o time da casa impor velocidade em seu toque de bola, acuando o adversário.



Só faltava espaço para entrar na área, e demorou para quem vestia verde em campo entender isso. Em meio à pressão, o Palmeiras só levava real perigo em chutes de fora da área, até porque Leandro teve mais uma apática atuação e prejudicava a movimentação na frente em busca de espaços na área e o rival não se envergonhava de parar as tentativas adversárias com falta.



Neste cenário, a melhor chance alviverde ocorreu apenas em escanteio cobrado por Wesley que Alan Kardec subiu na segunda trave para cabecear perto do poste. Era pouco diante da tamanha presença no campo adversário. Bruno César, então, superou erros técnicos que ainda demonstra para chutar de fora da área, sua principal característica.



O camisa 30 já tinha assustado Rafael Defendi em cobrança de falta e, aos 20 minutos, arriscou para obrigar o goleiro a espalmar para fora. Na cobrança de escanteio, Wesley bateu e o zagueiro Alexandre se enrolou com a bola, deixando-a na pequena área para Alan Kardec encher o pé, no fundo das redes.



Após a abertura do placar, foram jogados mais 26 minutos de primeiro tempo. Tempo no qual o Bragantino encontrou, enfim, o jogo que queria. O Palmeiras deixou de tocar a bola, recuou a marcação a ponto de, muitas vezes, só Valdivia ficar depois do meio-campo. Ocorreram, então, as faltas que Kleina tanto pediu para serem evitadas.



Enquanto o Bragantino comemorava, mas não aproveitava, a bola parada que passou a ter a seu favor, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra virou protagonista. O juiz se recusava a dar cartões em lances agressivos, aplicava amarelo em quem não estava no lance e irritava os dois times, em cenário que beneficiava ainda mais os visitantes, dispostos a jogar no erro de quem atuava sob apoio de mais de 20 mil pessoas.



O intervalo serviu para o Palmeiras acordar, mas graças à atuação mais desperta de seu jogador mais caro. Valdivia resolveu entrar na partida, dando a movimentação e os passes em busca de espaço que tanto oclube alviverde precisou diante da retranca vinda de Bragança Paulista.



As chances claras apareceram. Aos oito minutos, o próprio chileno apareceu na área e obrigou Rafael Defendi a fazer excelente intervenção, repetindo a eficiência no rebote de Alan Kardec. Aos 13, foi a vez de Marcelo Oliveira sair da defesa e aplicar um chapéu antes de só não marcar um golaço por nova defesa do goleiro do Bragantino.



O ânimo mostrava que o segundo gol era questão de tempo, e veio graças a Valdivia. O camisa 10 brigou pela bola e lançou para Wendel, que encontrou Leandro na grande área. O atacante, em má fase, errou, mas Wesley teve tranquilidade para colocar o rebote nas redes adversárias, aos 17 minutos.



Perdendo, o Bragantino percebeu que a perseguição particular a Valdivia não adianta e passou a irritá-lo, inclusive com faltas duras. O chileno recebeu cartão amarelo e se envolveu em confusão na qual só não foi expulso porque o árbitro preferiu apenas punir Geandro, do Bragantino, com amarelo.



Na raça, Leandro parou mais uma vez em Rafael Defendi, e o Bragantino entendeu que só bater e defender não evitaria sua eliminação. Pela primeira vez, o time de Marcelo Veiga adiantou a marcação, ocupou por mais tempo o campo adversário e não descontou porque Fernando Prass espalmou bem arremate de Gustavo.



Gilson Kleina entendeu que o cansaço podia atrapalhar a classificação e preencheu seu meio-campo com Eguren e Patrick Vieira nos lugares de Bruno César e Leandro. Não foi mais necessário balançar as redes. Sob o som de "olé" da torcida palmeirense desde os 30 minutos do segundo tempo, o time palmeirense chegou à semifinal.



FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 0 BRAGANTINO



Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data: 27 de março de 2014, quinta-feira

Horário: 21 horas (de Brasília)

Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)

Assistentes: Vicente Romano Neto e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)

Assistentes adicionais: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e Norberto Luciano Santos da Silveira (ambos de SP)

Cartões Amarelos: Bruno César, Marcelo Oliveira, Valdivia (Palmeiras), Geandro e Francesco (Bragantino)



Gols: PALMEIRAS: Alan Kardec, aos 21 minutos do primeiro tempo, e Wesley, aos 17 minutos do segundo tempo



PALMEIRAS: Fernando Prass; Wendel (Vinicius), Lúcio, Tiago Alves e Juninho; Marcelo Oliveira, Wesley, Valdivia e Bruno César (Eguren); Leandro (Patrick Vieira) e Alan Kardec

Técnico: Gilson Kleina



BRAGANTINO: Rafael Defendi; Yago, Guilherme Mattis e Alexandre; Robertinho, Francesco, Gustavo, Geandro (Diego Henrique) e Magno Cruz (Diguinho); Léo Jaime e Tássio

Técnico: Marcelo Veiga







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