Torcida do Palmeiras no jogo contra o Bragantino (Foto: Mauro Horita)
Palmeiras e Pacaembu formaram uma parceria dificilmente batida. O Verdão ostenta no estádio uma invencibilidade de 23 jogos, construída desde a derrota para o Tijuana, pela Taça Libertadores, em maio de 2013. De lá até hoje, o time venceu 18 vezes e empatou outras cinco no palco da semifinal de domingo, às 18h30m, contra o Ituano.
Por isso, o técnico Gilson Kleina faz questão de ressaltar a força do time no estádio e conta com o apoio do torcedor. Nas quartas de final diante do Bragantino, a equipe bateu a equipe do interior por 2 a 0, sob os olhares de 25.714 torcedores (24.231 pagantes). Agora, o comandante quer a casa alviverde lotada.
- Jogar no Pacaembu para nós é especial. Compramos a ideia de que aqui é a nossa casa momentânea e cada vez que pedimos vem mais força. Brigamos para fazer as decisões aqui porque é um diferencial. Espero que no domingo tenhamos um Pacaembu lotado e que continuemos com essa invencibilidade com vitória para irmos à final - afirmou Kleina.
Apesar da força alviverde no Pacaembu, o comandante do Verdão ressalta a força defensiva do Ituano. O time é o menos vazado do Paulistão, com dez gols sofridos em 16 jogos. Números que fazem o adversário da semifinal ganhar o respeito de Kleina.
- Temos de nos equivaler taticamente e fisicamente para fazer a diferença com o talento. Precisamos entender que temos de competir. O Ituano é uma equipe com contra-ataque e que toma poucos gols. Foi muito competente nos pênaltis. Sofreu pressão do Botafogo e teve consciência quando colocou a bola no chão. Por isso, se classificou por méritos e competência. Não vamos ver nome. Temos de fazer valer a tradição e o peso dessa camisa - disse Kleina.
Por ter melhor campanha do que o Ituano, o Palmeiras atuará em casa. Esta é a única vantagem do Verdão. Em caso de igualdade, a vaga na final será decidida nos pênaltis.
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