Fernando Prass diz que está sendo "horrível" entrar nesta situação (Foto: Marcelo Hazan)
O Palmeiras briga rodada a rodada contra o rebaixamento no Brasileirão. Com 39 pontos, na 16ª posição, o time é perseguido de perto pelo Vitória, 17º lugar, com 38 pontos. A duas rodadas do fim da competição, o risco de queda é real. Durante toda a reta final, o goleiro Fernando Prass sempre deixou claro que seria importante não deixar tudo para a última hora. No próximo sábado, o Verdão faz novo jogo decisivo contra o Internacional, às 19h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Se não vencer corre risco de ir para a última rodada dentro do Z-4.
- O sentimento é de frustração por lutar por um objetivo ruim em um clube como o Palmeiras. É horrível enfrentar essa situação - disse.
Segundo Prass, todos têm parcela de culpa pelo momento do Palmeiras. No ano do centenário, o time caiu na semifinal do Paulistão, diante do Ituano, foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil, pelo Atlético-MG, na Copa do Brasil, e segue na luta contra a queda no Brasileirão.
- Jogadores, treinador e dirigentes, obviamente, são responsáveis. Treinador e dirigentes porque fizeram o planejamento e a montagem do grupo. Por isso, eles são os que mais cobram os jogadores, que são subordinados. Afinal, são os patrões numa escala de hierarquia. A responsabilidade deles é grande, assim como a nossa - afirmou.
Prass, por fim, prefere se apegar aos pontos positivos na reta final do Brasileiro. O goleiro lembra que o Verdão leva vantagem sobre o time baiano no número de vitórias (11 a 10). O Vitória pega o Flamengo, na Arena da Amazônia, e encerra a participação diante do Santos, no Barradão. O Palmeiras pega o Atlético-PR, na Arena, na última rodada.
- Se acabarmos com a mesma pontuação deles, saímos. Se fizermos um ponto a menos, saímos pelo número de vitórias. Em dois jogos, é uma vantagem a se levar em conta. É positivo. Mas o nosso grupo está pressionado. E é natural. Desagradável seria se estivesse sem sentir o peso. Aí eu realmente estaria preocupado, porque seria falta de comprometimento. Seria um problema grave. A nossa atitude tem de ser forte para responder à altura a esse problema. Faltam duas rodadas. Temos de fazer de tudo para deixar o Palmeiras na primeira divisão, que é o único objetivo do campeonato - finalizou.
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