Nobre e Pescarmona se atacam antes da eleição do Palmeiras

29/11/2014 12:19

Nobre e Pescarmona se atacam antes da eleição do Palmeiras

Nobre e Pescarmona se atacam antes da eleição do Palmeiras

Paulo Nobre está no comando alviverde desde 2013 (Marcelo Ferrelli/Gazeta Press)



Hoje, enquanto Palmeiras e Internacional começarem a jogar em Porto Alegre, por volta das 19h30, o clube paulista conhecerá seu novo presidente. É bem verdade que o novo pode não ser tão novo assim, já que o atual mandatário, Paulo Nobre, concorrerá com Wlademir Pescarmona. A eleição, que começa às 10h e termina às 19h, está marcada pelo clima de guerra entre os candidatos. Abaixo, você confere as entrevistas dos dois, que trocam acusações, críticas e provocações.



BLOG: Por que o sócio do Palmeiras deve votar no senhor e não no candidato Wlademir Pescarmona?



PAULO NOBRE: Esta eleição é o confronto de quem cuida do Palmeiras pensando no Palmeiras contra quem diz cuidar do Palmeiras e pensa apenas em si. Em dois anos, acompanhei o time em quase todos os jogos com veículo próprio e pagando todas as minhas despesas. Já meus adversários cansaram de viajar para o Nordeste com o dinheiro do clube e usaram até uma nunca concretizada proposta de amistoso para se divertir na Europa.



Como pretende montar uma equipe forte e vencedora?

PN: A receita para 2015 será maior do que a que tivemos para os dois últimos anos somados. Passamos esse tempo cobrindo o rombo deixado por aqueles que hoje querem voltar ao poder. Não tivemos como aportar mais no futebol porque a gestão “X” adiantou cotas de TV correspondentes aos dois últimos mandatos. Utilizaram em dois anos um recebível relativo a seis. É uma irresponsabilidade administrativa, um crime contra o Palmeiras.



Qual sua avaliação do ano do centenário do Palmeiras?

PN: É evidente que não ficamos satisfeitos. Os resultados ficaram aquém da grandeza do Palmeiras. Lamento não poder ter investido mais no time. Era uma escolha dura, impopular, mas tinha de ser feita. Não podemos mais viver a mercê de administradores populistas e irresponsáveis, como os que, em 2010, queimaram R$ 2 milhões em um restaurante que seria destruído meses depois.



Como o senhor avalia o fato de o Palmeiras ter vencido só um clássico na sua gestão?

PN: O desempenho do futebol ficou abaixo do esperado. Esse fator é apenas mais um componente que engloba esse resultado.



Se a negociação do Valdivia com o mundo árabe tivesse sido concluída, o Palmeiras teria contratado um substituto?

PN: Negociações de reposição aconteciam em paralelo à do Valdivia. Se ele tivesse ido, fatalmente teríamos um substituto.



Qual foi seu maior acerto enquanto presidente?

PN: Os maiores acertos foram não arrombar os cofres do clube e levar o programa Avanti de 8 mil associados para 61 mil, o que deixará uma receita extra de R$ 15 milhões em 2015.



Qual a coisa da qual o senhor mais se arrepende?

PN: Eu não teria esticado tanto o elástico em negociações com jogadores e teria feito algumas trocas necessárias.





Pescarmona foi diretor de futebol do Verdão em 2010 (Fernando Dantas/Gazeta Press)



BLOG: Por que o sócio do Palmeiras deve votar no senhor e não no Paulo Nobre?

WLADEMIR PESCARMONA: Primeiro, porque montarei um time forte, que fará o torcedor parar de passar vergonha. Depois, porque despacharei do clube todo dia. Diferente do Paulo Nobre, que é um presidente virtual.



Como pretende montar uma equipe forte e vencedora?

WP: O Cruzeiro montou o time bicampeão brasileiro com R$ 38 milhões. Eu já tenho R$ 30 milhões graças a um grupo de empresários. Usarei esse dinheiro para acabar com a história do bom e barato, que acaba virando ruim e caro.



Qual sua avaliação do ano do centenário do Palmeiras?

WP: Foi uma vergonha. Não ganhamos título e corremos um grande risco de irmos para a Série B. Estou preocupado com o jogo contra o Inter. Seria péssimo ter de depender das partidas do Vitória para não cair.



Como imagina resolver o impasse com a WTorre em relação ao uso das cadeiras?

WP: Pretendo sentar com a WTorre e aparar as arestas. Que fique bem claro que não abrirei as pernas, mas terei uma conversa adulta e profissional com a construtora, em prol do clube.



O senhor é considerado muito próximo das organizadas. Elas mandarão no Palmeiras no caso da sua eleição?

WP: Claro que não. Não tenho ligação com organizada nenhuma. Acontece que algumas pessoas são minhas amigas, mas garanto que não darei facilidade para ninguém.



Então, não haverá benefícios, como ônibus de graça?

WP: Eles não querem ônibus de graça. A grande reivindicação é em relação à cota de ingressos para os jogos fora. Alguns também consideram o ingresso a R$ 60 muito caro. Posso tentar criar uma categoria no Avanti para contemplar o torcedor com menor poder aquisitivo.



As pesquisas feitas pela situação apontam uma vantagem folgada para o Nobre.

PN: Balela. A campanha cresceu bastante nos últimos 30 dias e serei o próximo presidente.



O senhor pagará a dívida de R$ 150 milhões dos empréstimos feitos pelo Nobre?

PN: Primeiro, quero entender como ele usou o dinheiro. Se eu achar algo errado, posso chamá-lo ou convocar o Conselho Deliberativo para decidir o que fazer.



O Valdivia declarou torcida pelo Nobre. Vai mantê-lo?

PN: O Valdivia é imprescindível. Temos de montar uma estátua para o xeque que o devolveu. Se não, estaríamos rebaixados.







7971 visitas - Fonte: Blog Jorge Nicola/Yaho

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