Pelo Palmeiras e por sua própria carreira, Dorival promete "de tudo"

Treinador participou de dois rebaixamentos no ano passado (Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Um ano depois de participar da campanha de dois times que foram rebaixados à Série B, Dorival Júnior chegará à última rodada desta edição do Campeonato Brasileiro sob o risco de cair também com o Palmeiras. Para evitar que isso ocorra, o treinador não apontou nenhuma solução específica, mas tudo o que for possível.



"Vamos tentar de tudo, como estamos fazendo, buscando soluções dentro do nosso elenco", disse, no sábado, depois da quinta derrota consecutiva, desta vez para o Internacional. "Acho que é dessa forma que continuamos vivos na competição. Atentos, ligados, buscando fazer de tudo o que esteja ao nosso alcance. Confio muito no trabalho que está sendo realizado e espero que as coisas se finalizem de outra forma na semana que vem".



Em 2013, Dorival dirigiu 25 partidas do Vasco, do qual foi demitido a sete rodadas do fim da competição e que caiu mesmo assim. Depois, na mesma edição, conquistou três vitórias e um empate em cinco rodadas, porém não impediu que o Fluminense escapasse da segunda divisão - o time só não a disputou neste ano devido à irregularidade que tirou pontos da Portuguesa, depois de já terminado o Brasileiro. A salvação posterior do Fluminense no tribunal, a propósito, faz o técnico entender que não o rebaixou.



"Você acha que com o Fluminense eu não fui feliz?", perguntou a um jornalista, depois de lembrado dos trabalhos anteriores ao Palmeiras. "Fiz dez pontos em 15. O Fluminense só jogou a Série A porque passamos o clube que estava na nossa frente.



Com o Vasco, realmente, foi uma situação que participei quase até o fim do campeonato e não fujo da responsabilidade, ainda que não tenha armado a equipe. Com o Fluminense, é covardia ligar um fato ao outro, até porque ele jogou a Série A", argumentou.



O fato é que, nas últimas cinco rodadas sob seu comando, o Palmeiras não somou nem um ponto sequer, o que precisará fazer no próximo domingo, em seu último compromisso (contra o Atlético-PR, em casa), para escapar da queda. Sobre seu desempenho (igualmente fraco, em comparação com o de seu antecessor), o treinador palmeirense se furtou a comentar.



"Aí, prefiro que vocês analisem e comentem. Estou aqui para trabalhar pelo Palmeiras, para fazer meu melhor", respondeu o profissional, cuja fase na carreira talvez seja a pior.

3477 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

Mais notícias do Palmeiras