Em lados opostos da tabela de classificação, Corinthians e Palmeiras devem protagonizar uma verdadeira queda de braço na última semana do Campeonato Brasileiro. Os dois clubes tem jogos marcados para às 17h do próximo domingo, em São Paulo. O Corinthians recebe o Criciúma, na Arena Corinthians, e o Palmeiras recebe o Atlético-PR, no Allianz Parque. O problema é que a Polícia Militar não garante a segurança e quer que um dos dois mande seu jogo longe de São Paulo.
O Ministério Público apoia a posição da PM. Apesar da distância considerável entre os dois estádios, existe a possibilidade de encontro em uma das linhas do metrô. Além disso, a preocupação maior é com o pós-jogo e a reação da torcida palmeirense com um possível rebaixamento da equipe. Paulo Castilho, promotor do MP, explica a posição da entidade:
- Normalmente, já seria arriscado. Agora, imagine se o Palmeiras cair e as duas torcidas se encontrarem. Além disso, a Polícia Militar vai ter que se dividir nos dois jogos. É melhor ter toda a PM cuidando da partida do Corinthians num dia e do Palmeiras no outro - afirmou Castilho.
Mano Menezes e Dorival Júnior já deram declarações em que reforçam a importância de jogar em suas casas. Por enquanto, nenhum dos clubes dá sinais de que poderá ceder, o que deve gerar um imbróglio que se arrastará durante esta semana decisiva.
Por enquanto, a única solução - sugerida pelo Ministério Público - seria o Corinthians adiantar sua partida e jogar no sábado. O Timão seria o escolhido por ter sua situação praticamente resolvida no torneio, já que a única pendência a ser resolvida é a presença ou não na primeira fase da Libertadores (conhecida como pré-Libertadores).
Dessa forma, ainda é incerto se os dois clubes - que inauguraram neste ano suas arenas - poderão mandar os jogos em seus domínios. A decisão deverá sair nos próximos dias e causará alvoroço nos bastidores dos clubes até lá.
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