Allianz Parque terá primeira ‘decisão’ no domingo (FOTO: Fellipe Lucena)
O segundo mandato de Paulo Nobre começa oficialmente no dia 15 de dezembro, mas o presidente foi bem nas primeiras medidas pós-reeleição.
Muitos imaginavam que o Palmeiras festejaria uma possível transferência do jogo contra o Atlético-PR para o Pacaembu. Afinal, seria uma forma de eliminar o risco de ser rebaixado em um Allianz Parque que ainda está cheirando a novo, com a oportunidade de transferir a responsabilidade ao Ministério Público.
Mas o duelo decisivo foi confirmado para a casa do Palmeiras graças, justamente, à pressão de Nobre. Ele acionou Marco Polo Del Nero, futuro presidente da CBF e conselheiro do Verdão, e utilizou um sem número de argumentos para convencer as autoridades de que, para o clube, seria de grande importância jogar no Allianz Parque. “É um pedido do Dorival e dos jogadores”, foi um deles.
O presidente entendeu o que até alguns torcedores ainda não assimilaram: o Palmeiras não pode ter medo de jogar em casa. A nova arena foi erguida para jogar a favor, e até por isso sua acústica foi projetada para transformá-la em caldeirão.
Se o time é fraquíssimo – e nisso o presidente errou muito -, por que não acreditar que a torcida pode impedir o terceiro rebaixamento da história, um vexame monumental independentemente do palco? Contra o Sport, não deu. Mas não era uma final como a de domingo.
Outra boa medida do mandatário foi a redução do valor dos ingressos. Pagar R$ 500 para ver uma partida de futebol chega a beirar o absurdo. O valor mais caro, agora, é de R$ 350. Ainda caro, mas proporcionalmente muito mais acessível. O mais barato passou de R$ 80 para R$ 60, com meia-entrada a R$ 30. Para muita gente, não é uma diferença pequena.
O segundo mandato de Paulo Nobre ainda é um grande ponto de interrogação. Mas nada melhor do que começar acertando e valorizando o verdadeiro dono do Palmeiras: o torcedor.
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