Djalma Vassão/Gazeta Press
Gilson Kleina disse aos jogadores na véspera do jogo desta quinta-feira que o gol sairia como ocorreu, com Wesley rolando para Juninho balançar as redes. O lateral esquerdo ainda revelou que trabalha para marcar nesta cobrança de falta ensaiada desde 2013, mas nunca teve sucesso.
“Estamos treinando essa jogada desde o ano passado e não tínhamos conseguido fazer um gol assim. Neste ano, saiu”, aliviou-se o camisa 6, agradecendo ao chefe pela estratégia. “Primeiro, abracei o Wesley porque ensaiamos essa jogada juntos, além do Lúcio. Mas o dono daquele momento foi o Kleina mesmo, porque insistiu e deu confiança para fazermos dentro de campo.”
Quase o time inteiro foi ao banco de reservas abraçar o técnico, que reclamou de uma mão fechada na cabeça ainda sem autor identificado. “Eu não fui. Já sumi no meio da galera que veio atropelando, mas está tudo certo. Só não sei quem foi”, sorriu Juninho.
O lateral foi um dos últimos jogadores a sair do Pacaembu, já que realizou exame antidoping, e nada o incomodou. Nem mesmo a pressão da Lusa no fim do jogo. “Fizemos o que precisávamos para conquistar a vitória. Sofremos um pouquinho e a equipe da Portuguesa tem méritos por ter criado as jogadas. Mas fizemos o gol e conseguimos administrar o resultado.”
O foco, agora, está na conquista do título paulista. “Ainda temos um campeonato à parte para ser o primeiro no geral e ter vantagens no decorrer da competição. A equipe está de parabéns, mas o Palmeiras tem que entrar para vencer em todos os jogos que disputa”, incentivou Juninho.
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