Torcedores se revoltam com derrota do Palmeiras na reinauguração do estádio alviverde
O Ministério Público de São Paulo acabou desistindo de mudar o jogo do Palmeiras contra o Atlético-PR na última rodada para o Pacaembu e liberou o Allianz Parque para receber o duelo que marca a briga do clube paulista contra o rebaixamento. Um dos principais problemas encontrados pelo órgão na arena é a falta de uma rota de fuga para os torcedores em caso de emergência.
Segundo o promotor Paulo Castilho, o estádio foi montado pensando em encaminhar as pessoas ao centro do campo no caso de uma confusão, incêndio ou desmoronamento, o que não seria o ideal. Nesta quarta, às autoridades públicas vão se reunir no local para tentar buscar alternativas.
"Esse estádio moderno tem a rota de fuga para o interior do gramado. A gente vai buscar outras rotas. A polícia tem expertise para isso. Vamos ter de redobrar a atenção e adotar medidas de prevenção. É um jogo de altíssimo risco. Nossa preocupação é com o resultado adverso. Espero que dê tudo certo", disse Castilho.
"Vamos tomar várias medidas para domingo: controle de entrada, monitoramento, acesso restrito, reforço de policiamento. O entorno também é outro complicador. Se a gente precisa usar a cavalaria e bombas, por exemplo, a gente tem um shopping ao lado, como faz? É muito complicado", completou.
O Palmeiras ainda assumiu um compromisso com os órgãos públicos de contratar seguranças particulares para ajudarem a Polícia Militar. Segundo o promotor, o número pode chegar a mil ou dois mil homens, o que será definido ainda nesta quarta-feira.
O jogo foi confirmado no Allianz Parque no meio da tarde desta segunda-feira, depois da polêmica que tentava alterar o local. O Palmeiras depende de uma vitória simples no domingo para se livrar do rebaixamento para a segunda divisão.
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