DM, cubano, coach... Força-tarefa dá resultado, e Valdivia deve jogar

Valdivia deve voltar a treinar com o grupo e só um imprevisto pode tirá-lo do jogo. De José Amador a Lulinha Tavares, todos se mobilizam para que ele possa salvar o Verdão

Meia é 'novo Valdivia', diz funcionário (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)



Só um imprevisto pode tirar Valdivia do jogo decisivo de domingo, contra o Atlético-PR, no Allianz Parque. O meia ainda passará por um exame de imagem para saber se o edema na coxa esquerda está totalmente curado, mas deve se juntar aos companheiros já no treino desta quinta pela manhã. Todos no clube apostam que ele estará em campo mesmo se sentir algum incômodo.



O Palmeiras fez uma força-tarefa desde que Valdivia voltou da seleção chilena machucado, às vésperas da inauguração da nova arena, contra o Sport, duelo no qual ele foi desfalque mesmo pedindo insistentemente aos médicos para jogar no sacrifício.

Até o coach Lulinha Tavares, contratado para trabalhar a parte mental do elenco, tem participação.



Durante todo o período de recuperação, Valdivia dedicou-se e manifestou grande desejo de jogar, chegando a chorar por não poder estar em campo na abertura do estádio.



A disposição do camisa 10, que acostumou-se a ficar fora dos jogos decisivos desde que voltou, em 2010, é fruto de uma mudança de comportamento na qual Lulinha julga ter influência. O Mago traçou metas ao lado do coach e, além de agora reconhecer que o Verdão depende dele, se propôs a melhorar a parte física, mudou velhos hábitos e até a dieta.



- Ele até cortou o glúten da alimentação. Fica o dia todo ligando para a Alessandra (Favano, nutricionista) para saber o que pode comer. Ele é um novo Valdivia - disse um funcionário do clube, ao LANCE!Net.



Na rodada seguinte, contra o Coritiba, Valdivia ficou no campo do Couto Pereira por 45 minutos com sérias dificuldades para correr depois de fazer um teste e viajar na véspera do jogo, depois do elenco. O time acabou perdendo por 2 a 0. A estratégia emergencial não deu o resultado esperado, e o clube preferiu abriu mão do chileno na derrota para o Inter (3 a 1) para tê-lo em condições na rodada final, domingo.



Os médicos e o fisioterapeuta cubano José Amador trabalharam para fazer o edema regredir, com direito a seguidos exames para acompanhar a evolução e tratamento em dois períodos, incluindo sábado e domingo. Ele agora está sob cuidados também dos preparadores físicos, para não sentir tanto o tempo parado (antes dos 45 minutos contra o Coxa, sua última partida havia sido em 15 de novembro: Chile x Venezuela).





TODOS POR UM



Médicos

O departamento médico do Palmeiras se desdobrou para recuperar Valdivia nos últimos dias. Com o auxílio de um laboratório, fará hoje o quarto exame na coxa esquerda do jogador em um período de duas semanas. Além disso, ele tem ido a Academia em dois períodos para tratar, inclusive sábado e domingo.



José Amador

O fisioterapeuta cubano faz trabalho praticamente individual com o Mago. Mesmo quando ele não está lesionado, é comum que ambos deixem o centro de treinamento após às 21h. Amador acompanhou o jogador na última ida à seleção e avisou o clube do edema.



Preparação física

Desde terça-feira, faz a transição do jogador para os treinos com bola. Ontem, por exemplo, estava sob a supervisão de Marco Aurélio Schiavo, o Magoo, e depois de correr ainda disputou um “dois contra dois” com o auxiliar Alberto Valentim e o zagueiro Wellington.



Coach

Apesar da lesão que o tirou de uma etapa decisiva do Brasileiro, Valdivia tem sido elogiado pela postura. A chegada do coach Lulinha Tavares coincidiu com a decisão de Dorival de dar a braçadeira de capitão ao chileno. Desde então, o jogador passou a reconhecer publicamente que o time depende de seu talento, deu atenção especial aos garotos e, em encontros individuais coach, traçou metas: voltar à seleção e evoluir fisicamente são exemplos.

3909 visitas - Fonte: Lancenet!

Mais notícias do Palmeiras