Dorival Júnior convive com pressões internas (Foto: Carlos Costa/LANCE!Press)
Dorival Júnior tem contrato até junho de 2015, mas cresce no Palmeiras uma corrente favorável à saída do treinador no fim do ano. O jogo contra o Atlético-PR, no qual o clube define em qual divisão do Campeonato Brasileiro estará na próxima temporada, será decisivo no futuro do treinador.
Além de haver jogadores insatisfeitos com seus métodos, como o argentino Mouche, ele não é visto como o técnico ideal para uma temporada vitoriosa por muitos conselheiros, que tentam influenciar o presidente Paulo Nobre.
O técnico teve um bom início, mas a atual sequência representou uma queda livre. Depois da vitória sobre o Bahia, fora de casa, o time abria cinco pontos para a zona de rebaixamento e o retrospecto do treinador era bom: seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas e aproveitamento de 52,3%.
De lá para cá, porém, começou a queda livre alviverde. São cinco derrotas seguidas e o treinador agora obteve só 38,5% dos pontos. A má fase reaproximou o time da zona da degola - está a um ponto antes da última rodada - e fez crescer os questionamentos sobre seu trabalho.
Embora tenha contrato até depois do Campeonato Paulista, Dorival já avisou que entregará o cargo no fim do ano para que a diretoria analise e decida se quer sua permanência. A crise instaurada na reta final do Brasileirão só pesa contra o técnico, o terceiro do clube na temporada.
Gilson Kleina foi quem abriu o ano, e acabou demitido após a derrota para o Sampaio Corrêa, na Copa do Brasil. Para mandá-lo embora, o Verdão teve de pagar três meses de salário, o que deu cerca de R$ 600 mil. Ricardo Gareca, por sua vez, embolsou quase R$ 1 milhão graças à demissão após 13 jogos. Dorival tem salário parecido com o de Kleina: R$ 200 mil, além de bônus por metas alcançadas.
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