Arena palmeirense terá um juizado especial para julgar casos de menor potencial ofensivo no domingo (Foto: Marcos Ribolli)
Por ser considerado um jogo de alto risco pelas forças de segurança de São Paulo, a partida entre Palmeiras e Atlético-PR, domingo, às 17h, na nova arena palmeirense, terá a presença do Juizado Especial Criminal (Jecrim), para o atendimento de casos de menor potencial ofensivo que possam acontecer no interior do estádio.
A preocupação em um duelo entre dois clubes de pouca rivalidade se dá pela possibilidade de rebaixamento dos paulistas, que jogam precisando de uma vitória para se manterem na elite do Campeonato Brasileiro.
A estrutura, com a presença de um juiz, um promotor e um advogado, pode julgar rapidamente torcedores detidos dentro da arena em crimes menores, como porte de drogas ou brigas. Há o temor de que a revolta dos palmeirenses com uma possível queda do time para Série B seja o gatilho para confusões, como invasão de gramado e agressões a jogadores e dirigentes.
Segundo o vice-presidente jurídico da Federação Paulista de Futebol (FPF), Roberto Cicivizzo Júnior, o evento é classificado como de “risco A”, o mais alto.
Ele também contou que foi feito recentemente um acordo que altera as penas a serem cumpridas a partir do ano que vem, em São Paulo. Até então, os condenados normalmente pagavam uma multa e prestavam serviços à comunidade.
Agora, os torcedores pegos terão de se apresentar ao 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar duas antes dos jogos de suas equipes – e só sairão de lá duas horas depois.
- É um esforço conjunto das autoridades de segurança, como policias militar e civil, ministério público e outros para valorizar e trazer de volta para os estádios o torcedor comum - disse Cicivizzo Júnior.
A partida deste domingo terá cerca de 500 policiais dentro e fora da arena, além de efetivo semelhante de seguranças privados contratados pelo Palmeiras.
A expectativa é de público superior a 35 mil pessoas – até a manhã desta sexta-feira, 22 mil ingressos haviam sido vendidos.
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