Técnico tem contrato até junho de 2015
Dorival Júnior está hoje na mesma situação de Gilson Kleina em dezembro de 2013: não é unanimidade, não sabe se fica no Palmeiras e não pode iniciar o planejamento sem essa definição. A única diferença é que o contrato do atual treinador só acaba depois do Paulista, enquanto o de Kleina chegou ao fim na virada do ano. Mas, na prática, dá na mesma.
Nobre errou ao renovar com Kleina em 2013. Não que o trabalho do treinador não fosse digno de um voto de confiança, pelo contrário. O problema é que não era ele o preferido. Todos sabiam. E era consenso que, na primeira crise, haveria a troca.
Gareca chegou e, como se sabe, a adaptação foi um desastre. Hoje, o presidente sustenta que o argentino era o técnico certo no momento errado. Se tivesse coragem de seguir suas convicções – e a opinião de seus pares –, ele poderia ter contratado o argentino já no fim da temporada passada, quando El Tigre saiu do Vélez.
A lição que ficou é clara: se Dorival não for o preferido, não há porque continuar com ele. E, nesse caso, que o substituto tenha respaldo para suportar fases ruins e voz ativa para traçar o planejamento do ano.
A busca por um diretor de futebol é um avanço. No segundo semestre de 2014, justamente a fase mais crítica da temporada, Brunoro afastou-se totalmente do departamento e o deixou com o vice Maurício Galiotte, que não é um profissional da área. É preciso ter alguém que entenda do riscado, tenha metas pré-estabelecidas, seja cobrado e tenha autonomia. Fora a urgente necessidade de montar um departamento de observação de valores para reduzir os micos.
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