Em entrevista à CNN , o atacante Rony , do Palmeiras , falou sobre sua passagem pela seleção brasileira e deixou mistério no ar.
O atleta exaltou a oportunidade que teve no meio deste ano, quando foi convocado pelo então técnico Ramon Menezes para a disputa de amistosos do Brasil.
Rony, porém, não voltou a ser chamado depois que Fernando Diniz assumiu o comando, o que fez o atacante valiar que, para os atletas que atuam no futebol nacional, a avaliação é sempre mais difícil.
Questionado ainda se sente "injustiçado" por não ter sido mais convocado, ele disparou uma frase que pode ser entendida de várias formas.
"É lógico que quando nós, atletas do Brasil, temos essa oportunidade de vestir a camisa da seleção, é um privilégio, não tem explicação. Nossa seleção tem uma torcida muito apaixonada pelo seu país, e quando você vai, você quer ter oportunidades, mostrar que está ali para poder ajudar, e muitas vezes não é como você quer", ressaltou.
"Tem que ter paciência, esperar as coisas aconteceram. E quando ter a oportunidade, ajudar da melhor maneira possível. Se não me engano, foram três convocações, aliás, foram três jogos, duas convocações... Eu mostrei que estava para ajudar", afirmou.
"Quem vai, pensa da mesma forma. Querem desfrutar do momento, representar o país, seus familiares... As coisas são muito difíceis para quem joga no Brasil. Muitas vezes estamos querendo fazer nosso melhor, e tem pessoas que não deixam", apontou.
"Às vezes, você está em bom momento, fazendo o seu melhor, ajudando o clube e não tem oportunidades. É preciso ter paciência, continuar trabalhando. Não tem preço estar representando todo povo brasileiro", complementou.
Na atual temporada, Rony soma 14 gols e 7 assistências em 57 jogos pelo Palmeiras.
Após entrar em uma "seca" de gols no 2º semestre, ele acabou perdendo a posição para o jovem Endrick no Verdão e atualmente está no banco de reservas.
Na entrevista, o camisa 10 alviverde assegurou que entendeu a decisão do técnico Abel Ferreira em tirá-lo dos titulares.
"Quando as coisas não acontecem, o professor (Abel Ferreira) sempre falou, quando não acontece, ele tem que procurar soluções. Ninguém entende, mas na época que torci o tornozelo, eu tinha dificuldade de fazer alguns movimentos e caí de rendimento. Só com o trabalho você consegue voltar ao que vinha fazendo", argumentou.
"Tenho a cabeça muito tranquila sobre isso, conversei com o professor também. Futebol é assim. Joga quem está bem. É isso que acontece, quando não estou bem, é para trabalhar mais, amadurecer, melhorar e ajudar minha equipe, voltar a ser titular", acrescentou.
"Ninguém tem essa vaidade lá na equipe, todo mundo ajuda um ao outro e dá seu melhor para ajudar o clube. É por isso que as coisas acontecem, chegamos praticamente em todas, jejum já quebrou, confiança só aumenta... espero, quem sabe, entrar no próximo jogo, fazer gol e dar a volta por cima, fazer uma reta final maravilhosa e coroar com o título", finalizou.
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