Adeus, Alex - Parte 2: a idolatria no Palmeiras após saída

7/12/2014 13:16

Adeus, Alex - Parte 2: a idolatria no Palmeiras após saída

Campeão da Copa Libertadores em 1999, Alex comandou o título ao lado do goleiro Marcos

Adeus, Alex - Parte 2: a idolatria no Palmeiras após saída

Alex foi protagonista na conquista inédita da competição internacional



Assim como no Coritiba, quando deu seus primeiros passos e iniciou a carreira, Alex é uma referência no Palmeiras. Dando continuidade ao especial do Terra na semana de despedida do camisa 10 dos gramados, agora é a vez de falar de seu período no centenário time alviverde de São Paulo.



No total, três passagens pelo clube paulista, em um total de 241 jogos, com 78 gols marcados, 56 assistências e quatro títulos conquistados, entre eles o da Copa Libertadores da América de 1999, na qual foi o protagonista. A idolatria, entretanto, aconteceu após sair em 2002.



Seleção do Palmeiras



Mesmo referenciado após deixar o clube, esses números o colocam como um dos maiores da história da equipe centenária, na opinião de um dos maiores estudiosos da história palmeirense, o jornalista Mauro Betting. "São números e performances que o colocam na minha seleção de todos os tempos do Palmeiras, ao lado de Ademir da Guia e Dudu", sentencia.



O jornalista complementa citando os feitos do craque palmeirense pelo time do Palestra Itália. "Ele chegou em 1997 e logo de cara foi vice-campeão brasileiro, indo muito bem. Em 98, foi campeão da Copa do Brasil e da Copa Mercosul, sendo o melhor jogador do time nessa competição. Em 99 foi o grande nome ao lado do goleiro Marcos. Em 2000, liderou o time que foi vice-campeão da competição, perdendo para o Boca, e foi um monstro contra o Corinthians, nas quartas de final, quando Marcelinho Carioca parou no Marcos. Em 2002, por causa de um regulamento esdrúxulo, foi eliminado na semifinal do Rio-São Paulo", relembrou.



Gols marcantes





Gol "mais bonito da carreira" feito por Alex, em março de 2002



Além das conquistas, Alex chamou a atenção pelos belos gols com a camisa alviverde. Como, por exemplo, o segundo na semifinal da Libertadores, de 99, contra o River Plate, no Palestra Itália. Ou então aquele no dia 20 de março de 2002, pelo Rio-São Paulo, quando entrou para a história do clássico contra o time do Morumbi ao dar um lindo chapéu no zagueiro Emerson e, na sequência, o mesmo drible no goleiro Rogério Ceni, entrando com bola tudo nas redes do estádio. "Pra mim inesquecível noite no Morumbi. Pelo Palmeiras vencemos o clássico. E tive a alegria de fazer o gol mais bonito da minha carreira", garante Alex.



Sobre esse belo gol no clássico, o ex-volante Galeano, que esteve em campo naquele dia pelo Palmeiras, apontou como um dos lances mais geniais que já presenciou dentro das quatro linhas. "Ele sempre foi um jogador que decidia. Extremamente técnico, habilidoso e inteligente. E nesta partida não foi diferente. Ele deu um chapéu no zagueiro, outro no Rogério e bateu de primeira, em um lance mágico. Com certeza um dos gols mais bonitos da carreira do Alex e uma das jogadas individuais mais bonitas que eu já vi na vida", apontou.



Alex, recentemente, relembrou da importância do atleta na equipe vencedora do final dos anos 90, dizendo que era um torcedor dentro de campo. “Tecnicamente não era brilhante, mas era vibrante. Era líder, tinha ótima leitura. Era a arquibancada palmeirense no gramado. Sempre questionado. E sempre jogando. Todos dentro do clube sabiam da sua importância”, elogiou o camisa 10.



Mística camisa de Ademir da Guia



Não é difícil ver Alex elogiando Ademir da Guia, com quem teu pai sempre o lembrava da maestria, e que teve conversas quando atuava pelo Palmeiras. Conselhos e a maneira de se comportar vestindo uma camisa tão importante.



“Sempre me tratou bem no centro de treinamento e falava de suas histórias. Usar a 10 do Ademir da Guia é algo especial e diferente. É um prazer que eu tive por alguns anos. Essa camisa é mágica e o dono é divino”, elogia Alex.



Alexsotan e idolatria



Apesar dos lances mágicos e das conquistas, Alex muitas vezes foi contestado pelos torcedores do Palmeiras. Tanto é que uma ala chegou a apelidá-lo de "Alexsotan", fazendo uma alusão ao remédio para dar sono.



Por isso, inclusive, o meio-campista já deu entrevistas, como para a Revista Placar, em 2012. "A idolatria pelo Alex só aconteceu após a minha saída. Ainda mais porque não voltei depois, né? Acho que o palmeirense só me deu mais valor quando saí", afirmou, em uma publicação do dia 11 de abril daquele ano.



O craque sabe que a projeção no time do Palestra Itália fez sua carreira dar um salto, atingindo a Seleção Brasileira e disputa das Olímpiadas. “Sei que não seria o Alex conhecido de hoje se não tivesse vestido a camisa do Palmeiras. Tem uma representatividade enorme na carreira”, garante.



"É triste ver o Palmeiras assim"



Nesta temporada, quando encontrou seu ex-clube jogando pelo Coritiba em novembro, o camisa 10 disse estar chateado com a atual situação palmeirense, que lutou contra o rebaixamento a Séria A inteira neste ano. “Tenho um carinho absurdo pelo Palmeiras, devo tudo ao Palmeiras. É triste encontrar o clube em uma situação dessas", afirmou Alex, que venceu o time paulista pela primeira vez com a camisa do Coritiba.







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