Antes de a bola rolar pela 38ª rodada , quem ocupa o 17° lugar é Bahia, com 41 pontos, um a menos do que o Vasco ( 16° ) e dois atrás do Santos ( 15° ). Para se livrar, os baianos, que podem chegar no máximo aos 44 pontos, não só precisam de um triunfo diante do Atlético-MG , na Fonte Nova, como também dependem dos resultados de seus rivais diretos na briga contra a degola.

O Cruzmaltino e o Peixe, por sua vez, têm uma situação mais tranquila, já que dependem apenas de si mesmos e uma vitória, jogando em suas respectivas casas, contra Red Bull Bragantino e Fortaleza , respectivamente, já seria o bastante para permanecerem na elite do futebol mundial.

Porém, no pior dos cenários, até mesmo uma derrota na última rodada ainda garantiria a dupla na Série A, desde que o Esquadrão de Aço seja derrotado em casa pelo Galo, que ainda tem chances matemáticas de título no Brasileirão, ainda que remotas.

O fato é que, além do Bahia, Vasco e Santos também poderia terminar o Brasileirão abaixo da linha de corte "mágica" dos 45 pontos se empatarem ou perderem na última rodada. Desde a disputa da Série A por pontos corridos e com 20 clubes, em 2006 , o número se tornou referência para os clubes que lutam conta a degola na hora de fazerem as contas.

Porém, nem sempre esta "nota de corte" foi seguida à risca no Campeonato Brasileiro. Isso porque no histórico dos pontos corridos, mais de uma vez clubes conseguiram se livrar do Z-4 com uma pontuação inferior.

Em um passado não tão distante, por exemplo, o Ceará se salvou da degola com 39 pontos, ou seja, 6 a menos do que o número "mágico" de 45 pontos, a menor pontuação de um clube que permaneceu na Série A.

Veja abaixo outros clubes que conseguiram feito parecido:

De 2006 para cá, inclusive, apenas quatro clubes chegaram aos 45 pontos e se se salvaram do rebaixamento. Assim como em apenas duas oportunidades a nota de corte foi superior.