Luísa Novaes e Maria Cecília Defelici confiam na permanência na Série A
Fogos de artifício, cerveja, cantos e batucada ditam a festa nas imediações do Allianz Parque antes do jogo que vai determinar a permanência do Palmeiras na Série A do Campeonato Brasileiro, neste domingo, contra o Atlético-PR, apesar da intenção do Ministério Público de São Paulo de vetar aglomerações na região.
No meio do ‘povão', Maria Cecília Defelici, 66 anos e Luísa Novaes, 81, são um exemplo da confiança alviverde.
De mãos dadas, as amigas de longa data - se conheceram há 20 anos, em um jogo do Palmeiras - lembram-se com saudosismo dos bons tempos, quando rebaixamento não era uma preocupação.
"Eu vi Waldemar Fiúme, Mazzola, Ademir da Guia...'Mamma Mia!", suspira Dona Luísa. "Mas tenho esperança de que as coisas vão voltar a ser boas, chega de rebaixamento."
Com 39 pontos, em 16° lugar no Brasileirão, o Palmeiras depende de uma vitória para não cair. Caso empate, tem que torcer para o Vitória, 38 pontos, não derrotar o Santos, em Salvador e se perder, depende de um tropeço do Vitória e também do Bahia, que tem 37 pontos e não poderia bater o Coritiba, no Paraná.
Torcida se aglomera na Rua Turiassú
As arquibancadas do Allianz Parque começaram a ser ocupadas a partir das 14h30. Mais de 30 mil ingressos foram vendidas com antecedência - quase 40 mil estão à disposição -, e ainda havia movimento nas bilheterias.
Tudo transcorre com calma. Indício de confusão, só na entrada da imprensa no estádio: jornalistas foram impedidos de entrar porque seguranças da WTorre - parceira do Palmeiras na administração do campo - exigiram uma pulseira para cada um, fato que gerou estranheza nos funcionários do clube.
Por motivos de segurança alheios ao Palmeiras, muitos profissionais não puderam se credenciar para trabalhar na partida, mas, apesar disso, entraram normalmente.
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