O último ato da torcida do Palmeiras no ano de seu centenário foi comemorando o gol de um rival paulista. Quando Thiago Ribeiro marcou o gol da vitória do Santos, nos acréscimos diante do Bahia, em Salvador, os palmeirenses vibraram e se abraçaram. A vaga na primeira divisão do Brasileiro estava garantida, apesar do time e de Paulo Nobre.
Ao fim do empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, que deixava o Verdão dependendo que o Vitória não vencesse, a torcida deixou de apoiar como fez ao longo dos 90 minutos. Primeiramente, vaiaram e, depois, gritavam que “time sem vergonha”. O alvo pessoal era Nobre.
“O Paulo Nobre, seu imbeciil, pega esse time e vai para a p... que pariu”, gritavam, ainda reclamando que o presidente acabou com o centenário do clube. De seu camarote, Nobre ouvia tudo acompanhando o duelo entre Santos e Vitória.
Com a derrota dos baianos e a confirmação do Palmeiras na elite, o torcedor parou de xingar por alguns minutos para cantar que Valdivia, um dos poucos que ficou em campo e que atuou sem condições físicas por conta de dores na coxa esquerda, “é um terror”. Só o chileno pareceu ser poupado.
Durante a partida, a torcida pegou no pé apenas de Lúcio, dono de atuação desastrosa, e Wesley, xingado desde antes do apito inicial por conta de sua dificuldade para renovar com o clube. Felipe Menezes, Juninho e Diogo, que não saíram do banco, também foram vaiados ao serem anunciados pelo sistema de som.
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