Dorival, desesperado durante o jogo entre Palmeiras e Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)
O técnico Dorival Júnior tem contrato com o clube até junho de 2015, mas seu futuro é uma incógnita. Após o empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, neste domingo, e a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, o treinador evitou discutir se merece ou não ser mantido no cargo, mas não escondeu a vontade de seguir à frente da equipe e dar sequência ao trabalho iniciado no início de setembro.
– Merecimento eu não discuto. Fui contratado, e o maior problema era justamente o rebaixamento. A situação era muito complicada. Vou discutir internamente e, independentemente do que venha a acontecer, tenho obrigação de colocar tudo o que vi. Se vou ser mantido ou não, é a diretoria que tem de ter tranquilidade para fazer o que deve – resumiu o técnico, em entrevista coletiva.
Dorival assumiu o espaço deixado pelo argentino Ricardo Gareca, demitido após 13 partidas no comando do Palmeiras. Ele estava desempregado desde a saída do Fluminense, em dezembro de 2013. Durante o jogo contra o Atlético-PR, neste domingo, o técnico foi xingado por diversos torcedores, que reclamaram da escalação de alguns jogadores, como o volante Wesley, por exemplo.
Dorival Júnior deixou claro que precisaria de um tempo maior à frente da equipe para desenvolver o próprio trabalho e, consequentemente, gerar mais frutos para o clube. Antes mesmo de assumir o cargo, o técnico assistiu em um camarote à eliminação do Palmeiras da Copa do Brasil, para o Atlético-MG, no dia 4 de setembro.
– Claro que tenho vontade (de ficar), porque os melhores trabalhos que fiz na carreira foram iniciados, montados e finalizados. Por esses me responsabilizo. Gostaria de iniciar novamente, até porque os últimos clubes que peguei, tirando Santos e Flamengo, peguei no meio do caminho, sem essa possibilidade, que talvez seja o melhor ponto da nossa carreira – argumentou o treinador.
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