Valdivia joga sem plenas condições para “provar confiança dos colegas”

7/12/2014 22:32

Valdivia joga sem plenas condições para “provar confiança dos colegas”

 Valdivia joga sem plenas condições para “provar confiança dos colegas”

Valdivia não estaria em campo se o jogo não valesse a permanência na primeira divisão nacional



Valdivia foi o último jogador do Palmeiras a entrar nos vestiários do Palestra Itália, e acabou recebido por aplausos dos colegas. Como mostrou ao longo dos 90 minutos do empate com o Atlético-PR, o atleta mais caro do elenco atuou sem plenas condições físicas, bastante limitado por dores na coxa esquerda. Mas se motivou com a confiança que sente dos companheiros.



“Muito se falou que nunca joguei nos momentos complicados e isso me deu força. Não para calar a boca de ninguém, mas para mostrar para os meus companheiros que podem confiar em mim. O carinho que eu e minha família sentem por esse clube, o que fizemos esses dias... Tudo isso me levou a entrar em campo. O mais difícil da lesão era tirar da cabeça o incômodo, eu estava sentindo muita dor. Mesmo assim, fui lá porque era um momento difícil e o último jogo do ano”, explicou.



Depois do jogo, e da vaga garantida na Série A, o médico Otávio Vilhena admitiu o sacrifício do chileno. “Se fosse uma situação habitual do ano, certamente o Valdivia estaria fora. Temos que agradecer muito a ele por sua dedicação e postura. Poucos conseguiriam jogar como ele neste último ano. Não estava 100%, mas se comprometeu ao máximo e nos ajudou”, disse o médico, em palavras similares às de Dorival Júnior.



“A lesão do Valdivia hoje era pior do que na partida contra o Coritiba. O esforço que ele fez para estar em campo foi algo que nunca havia visto em um profissional. É uma pessoa determinada a fazer algo acima do normal. Ele me impressionou. Fico satisfeito de poder ter dirigido um profissional desse gabarito de qualidade técnica e que se doou como homem para equipe. A presença dele foi fundamental”, elogiou o treinador.



Por conta das palavras, o meia se emocionou durante entrevista coletiva. “Passei quinta, sexta e sábado só em tratamento. Era um jogo de Copa do Mundo. Infelizmente, era o jogo do ano pela permanência, não era o que esperávamos. Se fosse outro jogo, com certeza seria difícil porque eu não estava conseguindo nem caminhar. Fiz um esforço a mais”, explicou.







4293 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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