Após sacrifício, Valdivia diz que 'está na hora de ter companhia' no Palmeiras

8/12/2014 08:05

Após sacrifício, Valdivia diz que 'está na hora de ter companhia' no Palmeiras

Meia jogou sob efeito de anestesia contra o Atlético-PR, claramente sem as melhores condições físicas, e mesmo assim foi o principal jogador do time em campo

Após sacrifício, Valdivia diz que 'está na hora de ter companhia' no Palmeiras

Valdivia se destacou neste domingo (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)



Valdivia reiterou o desejo de ter melhores companhias em 2015. O meia teve de jogar no sacrifício, sob efeito de injeções anestésicas, para tornar o Palmeiras competitivo na última rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo, contra o Atlético-PR, no jogo que garantiu a pernanência do clube na Série A.



- Foi um ano muito difícil, tenho que relembrar que depois da Copa teve aquela transferência (para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes) que não deu certo. Fui muito criticado, porque parece que tudo o que eu faço é um pouco diferente dos outros.



Por exemplo, quando o Kaká foi para a Seleção, ou o Souza, todo mundo parabenizou. Quando eu fui, eu tinha que pedir dispensa. Quando o Tardelli foi para a seleção, o Atlético-MG nunca perdeu.



E eu tinha que pedir dispensa, jogar e voltar. Muito se fala sobre mim por causa de tudo que vocês (imprensa) falam, que só tem o Valdivia no Palmeiras - disse o jogador.



O Palmeiras solicitou à seleção chilena que o liberasse dos amistosos contra Venezuela e Uruguai, em novembro, para jogar o clássico contra o São Paulo, no Morumbi.



A resposta foi negativa e, sem o camisa 10, o Verdão perdeu por 2 a 0. Para piorar, ele voltou com uma lesão na coxa esquerda e desde então participou de apenas duas partidas: derrota por 2 a 0 para o Coritiba, quando atuou por 45 minutos, e o empate com o Furacão, ambas no sacrifício, com dor.



- Está na hora de ter companhia, sim. Mas eu tenho muito orgulho dos jogadores que hoje estão no grupo. Tem muito garoto, e jogar no Palmeiras com 17 anos não é para todo mundo.



Hoje tem muitos que vêm da base e corresponderam muito bem. Eles se esforçaram, tiveram vergonha. Tiveram medo? Eu também tive medo, é do ser humano. Sinto muito orgulho desses garotos que aguentaram essa pressão. Não é fácil, eu já fui garoto, já joguei com 18 anos e é complicado, ainda mais no Palmeiras - disse.



- Quero agradecer aos garotos, ao Prass, ao Lúcio, aos gringos, que apesar de não terem conhecimento do que significa o futebol brasileiro estavam aí na luta, na força, junto com todos nós. E parabenizar também. Que a gente possa iniciar logo, com elenco montado. Que 2015 seja tudo o que não foi esse ano - completou.











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