Dorival Júnior conseguiu 22 dos 40 pontos somados pelo Palmeiras, suficientes para evitar o rebaixamento no Brasileiro. Mas teve apenas 36,6% de aproveitamento em 20 jogos e conselheiros aliados de Paulo Nobre pedem a sua demissão. Até membros da comissão técnica esperam pela comunicação da saída do treinador nos próximos dias.
Dorival se reunirá com o presidente ainda nesta semana e é provável que seja definida a rescisão do seu contrato, com duração até junho. "Independentemente do que venha a acontecer, tenho a obrigação de colocar tudo o que vi. Se vou ser mantido ou não, é a diretoria que precisa ter tranquilidade", informou o técnico.
Paulo Nobre não concedeu entrevistas depois da última partida no ano, mas, no clube, já dão como certa a troca de treinador. Na saída do Palestra Itália, depois do empate com o Atlético-PR e a garantia de vaga na Série A do Brasileiro, membros da comissão técnica duvidavam da sequência de Dorival, embora o técnico ainda tente se mostrar otimista."Não me sinto fora do Palmeiras, de maneira nenhuma. Mas a diretoria precisa ter a liberdade de poder avaliar e sentir aquilo que se passou nesses poucos mais de três meses, as dificuldades que passamos e o que convivemos. Todos sabem o que era a equipe do Palmeiras e o que foi a equipe do Palmeiras a partir de certo momento. Foi a terceira montagem do Palmeiras no ano", indicou.
Em meio ao período eleitoral, o técnico já tinha dito que deixaria seu cargo à disposição a partir desta segunda-feira, dia seguinte ao último jogo do time no ano. No clube, teve dificuldades com os argentinos trazidos por Ricardo Gareca, mas lembra que acabou participando de uma terceira montagem de elenco durante o centenário. Agora, gostaria de montar o plantel para 2015.
"Claro que tenho vontade de ficar porque os melhores trabalhos que fiz na carreira foram trabalhos iniciados, montados e finalizados. Por esses, eu me responsabilizo. Mas estou muito tranquilo. A posição que a diretoria tomar vai ser a correta e a melhor para o Palmeiras", insistiu.
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