O Palmeiras escapou de ser rebaixado pela terceira vez em 11 anos para a Segunda Divisão. E foi por pouco. Pelo menos 7 motivos explicam o sufoco que a equipe passou no ano do centenário. Relembre a seguir.Foto: Ale Cabral/Lancepress
A dificuldade de vencer clássicos é um ponto marcante no quase rebaixamento alviverde. Nos seis clássicos que fez no Brasileirão, o Palmeiras somou apenas um ponto de 18 possíveis, que foi um empate contra o Corinthians, no estádio do Pacaembu, em São Paulo
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Já está mais do que provado que a troca constante de treinadores não faz bem a nenhuma equipe. Com um time conturbado e que está sempre beirado a confusão não seria diferente. O Palmeiras teve três técnicos efetivos no Brasileirão: Gilson Kleina, Ricardo Gareca e Dorival Junior. Além do interino Alberto Valentim, que assumiu o time no período entre a saída de Kleina e a chegada de Gareca
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Resultados vexatórios são marcantes nas campanhas de times rebaixados, ou com péssimas campanhas. Nesse ano, o Palmeiras passou por uma das maiores humilhações da sua história ao ser goleado pelo Goiás por 6 a 0, no Serra Dourada, em Goiânia
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Por incrível que pareça, até a moderníssima casa palmeirense, a Allianz Parque, tem culpa no cartório. Com a proximidade da inauguração do estádio, os torcedores e até alguns jogadores se apoiaram na seguinte máxima: "A nova casa irá nos salvar". Doce ilusão. Apoiado nesse pensamento, o Verdão fez dois confrontos e não conseguiu vencer nenhum, escapando da queda apenas pela ajuda do Santos
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Outro culpado do quase rebaixamento alviverde é o presidente Paulo Nobre. O mandatário vendeu os principais jogadores do time querendo "arrumar" o caixa e não conseguiu repor à altura. O zagueiro Henrique, o lateral William Matheus, o meia Marquinhos Gabriel e o centroavante Alan Kardec são alguns exemplos. Além disso, mais de 40 atletas foram contratados e uma base de verdade não foi formada
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Mesmo com os números com Valdivia em campo sendo bem melhores, é inegável que o chileno tem culpa na campanha que quase decretou o terceiro rebaixamento. O clube paulista é refém do Mago. Esse fator faz com que o jogador se acomode nessa posição de estrela do time e jogue quando quer, principalmente, se ele estiver descompromissado com o restante do elenco. Na última partida, contra o Atlético-PR, houve uma exceção. Valdivia, mesmo sem estar 100% bem clinicamente, ficou em campo os 90 minutos e, ao lado de Fernando Prass, escapou dos gritos de "time sem vergonha"
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