O fim do sofrimento do Palmeiras na temporada foi mais um duro golpe no torcedor

8/12/2014 17:06

O fim do sofrimento do Palmeiras na temporada foi mais um duro golpe no torcedor

O ano de 2015 começa hoje para o Alviverde. Decisões precisam ser tomadas para que o time não fique mais uma vez para trás nessa corrida

O fim do sofrimento do Palmeiras na temporada foi mais um duro golpe no torcedor

Era para ser um dia de festa, moderada, mas de festa. Afinal, com suas próprias forças, depois de uma temporada ruim, o Palmeiras conseguiria se salvar do rebaixamento. O cenário foi montado para uma boa vitória. Era coisa para 3 a 1, 3 a 0. O palmeirense merecia isso em sua nova Arena, uma vez que a inauguração, dia 20 de novembro, foi um show de horrores ao perder para o Sport por 2 a 0, e batizar sua casa de forma negativa. Enfrentar o Atlético-PR com reservas e meninos da base era tudo que esses jogadores do Palmeiras queriam e precisavam para se sustentar na primeira divisão e entregar o ano do Centenário do clube de forma digna, ao menos na elite.



O que se viu na partida, no entanto, foi um festival de jogadas erradas, falta de pontaria e de personalidade no ataque, uma defesa comandada por um jogador que já foi importante, Lúcio, mas que não tem mais condições de vestir a camisa de um grande time e um craque, Valdivia, tentando de todas as formas construir as jogadas ofensivas. Podem falar o que for de Valdivia, e provavelmente o torcedor terá razão, mas o meia chileno faz a diferença no Palmeiras. Suas bolas eram todas nos pés dos companheiros, que por vezes se enroscavam nela e desperdiçavam os lances. Jogou até o fim, no sacrifício. Isso em nada apaga ou perdoa sua ausência em partidas importantes e decisivas do time, diga-se. Se o Palmeiras chegou na última rodada do Nacional ameaçado de cair, Valdivia também é responsável.



Daqui para frente, vida nova ao Palmeiras, com nova mentalidade, novas decisões e novos jogadores. O clube, tomara, tenha aprendido com o ano terrível. Não adianta o presidente Paulo Nobre dizer que tirou do bolso para ajudar a instituição. Isso só prova que ele tem muito dinheiro, mas não demonstra uma política ou gestão competente. O que ele faz agindo dessa maneira é amadorismo. O Palmeiras e o futebol brasileiro não podem mais trabalhar dessa forma. O associado do clube deu a ele mais dois anos de confiança. Nobre precisa retribuir isso, com mais competência, com decisões acertadas, com um time forte.



O Palmeiras perdeu seu lugar no cenário de São Paulo e do Brasil. Precisa resgatar sua tradição e respeito. Precisa frequentar a parte de cima da tabela e ganhar competições, revelar jogadores, fazer de sua nova casa um alçapão, como era o Palestra Itália. Pensar num elenco e decidir pelo futuro do treinador são assuntos que precisam ser tratados hoje ainda, com o risco de não perder mais tempo do que o time perdeu nessa temporada. Um gestor precisa administrar pensando no bem do clube. No caso, no bem no futebol do Palmeiras. O torcedor não suporta mais torcer para uma equipe fraca e sem raça, formada por jogadores ruins. 2015 precisa ser diferente.







9654 visitas - Fonte: Estadão

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