Renato viu o gol ficar pequeno para o Palmeiras em 2014, mas está confiante para 2015
O ano de 2014 não foi de todo desprezável para pelo menos um jogador do Palmeiras. Após chorar no vestiário do Palestra Itália por causa da permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, o jovem volante Renato chegou a dizer que deveria festejar pelas oportunidades que recebeu na temporada do centenário.
“Para a gente que está começando a jogar agora, esse primeiro ano é de festa. Foi um ano em que joguei, em que recebi elogios, em que fui criticado, em que aprendi. Sei que o Palmeiras não deve festejar por estar escapando de um rebaixamento, mas para os mais novos foi muito maravilhoso ter a chance de mostrar valor”, explicou Renato, de 22 anos, que chegou ao clube por indicação do ex-volante Marcos Assunção.
A torcida do Palmeiras teve um sentimento bastante distinto do jogador. Após o Santos fazer 1 a 0 sobre o Vitória e colaborar com a salvação do rival no domingo, o público do Palestra Itália desabafou com protestos e gritos de “vergonha”.
Já Renato preferiu mostra a sua gratidão pela seriedade com que o Santos enfrentou o Vitória, rebaixado para a Série B. “Tenho dois amigos lá que ganhei na vida do futebol, o Gabigol e o Givanildo. Não sei se eles jogaram ou não, mas só tenho a agradecer porque o time fez a sua parte direitinho. Mando um abraço e agradeço por terem ajudado a gente”, declarou.
Enxugada as lágrimas, o volante palmeirense agora espera não depender mais de ninguém em 2015. E conta com a experiência negativa que teve em 2014 para passar a brigar por títulos, e não mais contra o rebaixamento.
“O que aconteceu ficará marcado para o resto da minha vida. Os rapazes da base e eu tivemos um aprendizado maravilhoso. Não queria começar a minha trajetória dessa forma, mas a vida coloca obstáculos para a gente ultrapassar. Tenho certeza de que o ano que vem será muito melhor”, apostou Renato, orgulhoso da dedicação de seus companheiros em 2014.
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