Paulo Nobre convocou a imprensa após a demissão de Dorival
ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, veio a público nesta terça-feira (9) para falar sobre o futuro do clube após as demissões do técnico Dorival Junior e dos digirentes Brunoro e Feitosa.
A resposta mais aguarda pelos torcedores alviverdes, no entanto, não veio. Questionado sobre nomes para substituir Dorival, Nobre despistou, respondeu não ter objeção em relação a Mano Menezes, ex-comandante do rival Corinthians, e disse que só traçará um perfil para o treinador quando a nova diretoria estiver pronta. E a nova formação da cúpula do Verdão já tem uma novidade: a extinção do cargo que Brunoro ocupava.
— Sobre a função de Brunoro, que era um CEO, a ideia é que essa função seja extinguida, e que o novo diretor foque apenas no futebol.
Além do treinador, o palmeirense também espera por reforços para a próxima temporada, já que o time mostrou muita limitação no decorrer de 2014. Mas, Nobre já avisou: os gastos não serão altos, e o elenco estará "dentro das possibilidades financeiras".
— Hoje o clube tem uma situação muito melhor neste biênio do que encontrei no primeiro. O Palmeiras não vai gastar mais do que arrecada. A responsabilidade vai continuar no clube.
Mesmo com o fraco desempenho no Brasileirão, o presidente ainda considera o atual elenco melhor do que o de 2013, quando o Verdão subiu para a elite como campeão da Série B. O problema do Palmeiras 2014, para ele, foi a instabilidade emocional que não existia na Segundona.
Apesar de o próprio cartola ter convocado a imprensa para a coletiva, a impressão que ficou foi a de que, por ora, o clube segue sem novidades significantes. Os assuntos, então, ficaram por conta de elogios ao Allianz Parque e dos erros que o clube cometeu na atual gestão.
— Não sei se foram mais erros do que acertos. Ficou claro que os erros não podem voltar a acontecer. Independente deles terem acontecido em maior número ou menor número. Em 2013, enfrentamos um biênio muito difícil e o dinheiro acaba sendo o motor do futebol. O caminho é esse, agora o modos operandi tem que ser diferente.
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