Dorival lamenta que trabalho no Palmeiras tenha sido só de bombeiro

Dorival Júnior assumiu o Palmeiras em setembro e topou o desafio porque acreditava que faria mais do que lutar contra o rebaixamento. Assinou um contrato até a metade do próximo ano e, livre da Série B por pouco, foi demitido no dia seguinte à última rodada do Campeonato Brasileiro. Ele lamentou bastante a decisão da diretoria.



"Antes do meu lado profissional, penso na entidade. Não gostaria de vir para o Palmeiras só como bombeiro, para apagar incêndio. Na maioria dos meus trabalhos, desde 2003, lá no Figueirense, um ponto positivo foi justamente a montagem", afirmou, em entrevista ao Sportv.



"É natural que eu tenha me preparado para um fim de ano complicado. Mas que eu participasse da situação, mesmo entendendo todas as nuances. Foi uma situação conversada antes de tudo. Abri mão de vários fatores para que 2015 fosse um ano de trabalho que pudesse fazer o Palmeiras dar um salto de qualidade", acrescentou.



Quando Dorival Júnior passou a comandar a equipe alviverde, ela estava na 16ª colocação do Nacional. Houve um crescimento após sua chegada, mas a temporada terminou com uma sequência de cinco derrotas e um empate. O rebaixamento foi possível até o último minuto, e a classificação final foi justamente o 16º lugar.



"Olha, eu acho que o trabalho já se mostrava complicado e difícil. Não sei o que estava acontecendo, mas a situação era difícil. Tivemos uma recuperação e, após tudo isso, uma sequência de resultados negativos", recordou, apontando a ausência de Valdivia como determinante.



"Até ali, brigávamos pela vice-liderança do segundo turno, isso chamava a atenção. Depois, tivemos uma queda brusca, que coincidiu com a saída do Valdivia para a seleção chilena e a volta dele lesionado", concluiu Dorival. O Palmeiras acabou escapando da degola. O treinador, não.

3927 visitas - Fonte: TERRA

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