Gerente dispensado diz que montou Verdão para ficar no meio da tabela

10/12/2014 07:37

Gerente dispensado diz que montou Verdão para ficar no meio da tabela

 Gerente dispensado diz que montou Verdão para ficar no meio da tabela

Omar Feitosa admite que o Palmeiras do centenário não foi montado nem para buscar vaga na Libertadores



Dispensado pelo Palmeiras um dia após o time escapar do rebaixamento graças à derrota do Vitória para o Santos, Omar Feitosa admite que o projeto do clube não era ser campeão brasileiro na temporada do centenário. O ex-gerente de futebol afirma que o frágil elenco foi montado para ficar em zona intermediária da classificação.



“Imaginávamos que a equipe poderia estar no meio da tabela e, com uma arrancada, pudesse até buscar uma vaga na Libertadores”, disse Feitosa à rádio Bandeirantes, contendo-se nas críticas. “Alguns jogadores não estiveram bem fisicamente e emocionalmente, mas não quer dizer que são ruins. Imaginávamos que pudessem evoluir. Mas o que fica é o resultado, fica difícil defender essa equipe.”



Na formação do grupo que representou o Verdão neste ano que deveria ser histórico positivamente, o ex-gerente de futebol também confessou a dificuldade do clube para trazer reforços. E também assumiu como um erro a aposta em Ricardo Gareca, técnico argentino que só suportou 13 jogos à frente do time.



“Não se pode negar que o Palmeiras esteve frágil em negociações, fomos obrigados a segurar. Notadamente fizemos contratações emergenciais pela perda de atletas e isso nos fragilizou. Houve erros estratégicos, talvez um deles tenha sido a vinda de um técnico estrangeiro que não conhecia o País. Era um grande treinador, uma grande pessoa, mas não vivenciou o que era o nosso futebol, não havia jogado aqui”, apontou.



Sobre sua saída, Omar só lamentou. “Cabe a mim aceitar e seguir a vida. Fiquei um pouco surpreso porque tinha a função de gerenciamento e não tinha contrato, mas aceito com naturalidade. É um hábito do futebol. Eu julgava que o resultado seria importante, mas, nessa função, achei que seria importante o trabalho a médio e longo prazo”, declarou, defendendo o diretor executivo José Carlos Brunoro, que também deixa o clube e passou este semestre com mais responsabilidades no departamento de marketing.



“A partir da saída do Gilson Kleina, seria injusto dizer que o Brunoro teve culpa pelos erros estratégicos, ele teve que cuidar de outras coisas, ações de marketing. A atuação dele no futebol ficou muito pequena. Mas foi uma experiência boa. Trabalhando com o Brunoro, tive a chance de vivenciar outro olhar, diferente de quem está em campo. Terminou de forma melancólica, mas com alívio”, conformou-se Omar.







21264 visitas - Fonte: GazetaEsportiva

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