Asprilla esteve no Brasil, durante a Copa, para comentar os jogos por uma emissora colombiana (Foto: Leonardo Simonini)
O ex-jogador colombiano Faustino Asprilla, que no Brasil defendeu Palmeiras e Fluminense, afirmou, nesta quarta-feira, que ele e sua família vêm recebendo ameaças de morte de uma organização criminosa de Valle del Cauca, cidade onde nasceu. O ex-atleta, que tem uma fazenda na região, disse que deixará o município por medo de que algo pior aconteça a seus parentes.
- Minha vida toda joguei futebol para representar Tuluá (município de Valle del Cauca) e a Colômbia. Hoje tenho que sair correndo da minha própria terra – postou o ex-atacante, em sua conta no Twitter.
Em depoimento à polícia, Asprilla relatou que oito homens em motocicletas foram a sua fazenda, intimidaram os funcionários e disseram que trabalhavam para “Porrón”, um famoso membro de uma organização narcoparamilitar da Colômbia.
Em seguida, de acordo com o ex-jogador, os homens teriam deixado uma nota debaixo da porta de sua casa dizendo que ele deveria entrar imediatamente em contato com Porrón para evitar o extermínio de sua família e de seus funcionários.
- Esse é um dos dias mais tristes da minha vida. Ao me tornar vítima de extorsão de um grupo de anti-social, com todo o desamparo e dor, decidi pela segurança dos meus entes queridos e vou deixar Tuluá.
A polícia local, por sua vez, garantiu que a segurança de Asprilla e sua família está garantida e informou uma investigação foi iniciada para identificar os responsáveis pelas ameaças.
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