Oswaldo de Oliveira está na mira do Palmeiras

Desempregado desde setembro, o técnico não esconde o desejo de volta ao futebol paulista em 2015

Palmeiras é o único grande clube paulista que ainda não foi dirigido por Oswaldo / Divulgação/Santos FC





O Palmeiras consultou Tite e Vanderlei Luxemburgo. Sonhou com Cuca. Namora Mano Menezes e cogita Abel Braga. Mas o nome visto hoje como o mais viável para assumir o clube é o do carioca Oswaldo de Oliveira.



Desempregado desde setembro, quando foi demitido pelo Santos, o técnico não esconde o desejo de voltar ao futebol paulista. “Gosto muito de São Paulo e é ainda hoje o mercado mais forte e estruturado do país”, admite o treinador.



As palavras elogiosas não terminam por aí. “Realmente, me agrada muito a ideia de voltar a trabalhar por aí. O Campeonato Paulista, por exemplo, é muito mais bem organizado do que qualquer outro estadual”, compara Oswaldo.



Diante da declaração de amor à Terra da Garoa, fica fácil imaginar que o treinador foca o Palmeiras. Até porque o Corinthians, que chegou a consultá-lo, acertou os últimos detalhes com Tite na segunda-feira e vai anunciá-lo a qualquer momento. Já o São Paulo manterá Muricy Ramalho, enquanto o Santos acabou de dispensá-lo.



Ainda assim, Oswaldo evita falar sobre a possibilidade de assumir um time que brigou o Brasileirão inteiro contra o rebaixamento — só escapou na última rodada, graças à ajuda de outras equipes. “Não posso comentar, até porque ninguém me procurou. Fica estranho.”



O Palmeiras é o único clube grande de São Paulo que ainda não foi dirigido por ele (ver mais na arte da página ao lado).



Seus concorrentes estão, dia após dia, se distanciando do Palestra. Mano custa alto e pretende trabalhar no exterior. Abel deve continuar no Inter. Cuca ganha R$ 1,5 milhão no futebol chinês. Já Luxemburgo renovou com o Flamengo.



Por detalhes/ Desde setembro, Oswaldo já ficou perto de fechar com dois clubes. “Eu tinha acertado tudo com um time japonês, mas o negócio foi desfeito na última hora. Depois, houve consulta da China, mas não evoluiu como eu imaginava”, reconhece o técnico.

6213 visitas - Fonte: Diário de S.Paulo

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