Bruno César participou só de 20 jogos no Palmeiras e foi chamado de “Bruno Cheddar” por torcedores, que o acusavam de sobrepeso. O meia, contudo, chega ao final de 2014 garantindo que não teve problema físico, fala em dever cumprido do elenco por ter evitado o rebaixamento no Brasileiro no ano do centenário do clube e está indiferente quanto a seu futuro.
“Estou indiferente. Quero voltar a jogar futebol e vou ter uma reunião nesta semana com meus empresários para definir se vou ficar no Brasil ou voltar. Ainda não tem nada decidido”, disse o jogador, que participa de jogo beneficente nesta quinta-feira, em Barueri, e ainda está vinculado ao Al Ahli, da Arábia Saudita.
No Palmeiras, Bruno César tem “quase certeza” de que não vai ficar, até porque o clube não exerceu ao longo deste semestre a cláusula de prioridade para mantê-lo. “Até agora, ninguém me procurou. Então, provavelmente, não”, falou, sem saber a razão de ter sido pouco usado.
“A questão não foi física. No começo, sim, mas depois me machuquei, teve a parada para a Copa do Mundo e voltei normal. Não sei se foram questões de diretoria, pessoa de treinador... Fisicamente eu tenho certeza que não foi. Mas não sei o que aconteceu. Ninguém nunca chegou e falou nada para mim”, declarou, aparentando tranquilidade.
Em relação ao Verdão, o meia, que chegou a ser dispensado pelo Palmeiras B em 2007, ficou satisfeito por não cair. “Não foi o ano que esperávamos no Paulistão, quando começamos muito bem e depois demos uma caída. Mas a sensação é de dever cumprido por deixar Palmeiras na Série A de novo”, declarou.
Bruno César se mostrou completamente tranquilo, mesmo pouco jogando após abrir mão de mais de R$ 2 milhões, que deveria receber do Al Ahli, só para acertar com o Palmeiras em janeiro. “Passei por muitas coisas que não pensei que passaria quando pensei em voltar. Mas é normal todo jogador precisar se adaptar. Foi um ano de aprendizado. Agora é esquecer”, conformou-se o meia.
8595 visitas - Fonte: Gazeta Espotiva