O Palmeiras vai tentar minimizar as dívidas contraídas para contratação de Pablo Mouche, Jonathan Cristaldo, Augustín Allione e Fernando Tobio. A tentativa é arrecada mais de R$ 25 milhões.
A ideia do presidente Paulo Nobre foi criar um fundo de investimento para colocar os direitos econômicos dos argentinos à venda. O objetivo final é recuperar todos os gastos que o clube teve para que os quatro atletas fossem contratados, incluindo a verba paga aos clubes envolvidos e as luvas pagas aos jogadores.
Os compradores lucrariam em uma eventual venda no futuro. Há interessados, mas ainda não houve nenhum acordo assinado.
Mouche pertencia ao Kayserispor, da Turquia, e custou R$ 9 milhões mais as luvas. Já Cristaldo fez o Palmeiras pagar R$ 8 milhões ao Metalist, da Ucrânia, mais a verba paga diretamente ao atleta para fechar. Allione, por fim, custou R$ 6 milhões, mais o dinheiro dado nas mãos do meia. Com o zagueiro Tobio, os gastos se resumiram às luvas, que não foram reveladas pelo clube.
Se o fundo vingar, a dívida do Palmeiras com Paulo Nobre, que era de cerca de R$ 150 milhões, cai para menos de R$ 125 milhões.
Recentemente, os argentinos deixaram claro que o relacionamento com Dorival Júnior não era bom. Ambos trocaram farpas de forma pública.
Desde que chegou, Mouche disputou 20 jogos, a maioria deles saindo do banco, e fez três gols. Já Cristaldo esteve em 19 partidas e conseguiu fazer dois gols. Allione, de 20 anos, fez 18 participações e não balançou as redes. Tobio foi o que mais vezes jogou como titular, totalizando 20 duelos. O zagueiro já fez um gol.
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