Após temporada difícil, Prass fala em aprendizado e projeta 2015 de sucesso

O arqueiro palestrino foi fundamental ao Verdão na reta final do Brasileirão



O ano de 2014 para o goleiro Fernando Prass foi recheado de altos e baixos. Líder do elenco e um dos jogadores mais experientes do plantel palestrino, o dono da camisa 25 fez um ótimo Campeonato Paulista, entrou para a seleção do torneio, eleita pela Federação Paulista de Futebol, e chegou a ver seu nome especulado como possível candidato ao gol da Seleção Brasileira nos primeiros meses da temporada.



Em alta, fez duas partidas completas no Campeonato Brasileiro, contra Criciúma e Fluminense, mas, na terceira rodada da competição, ante o Flamengo, no Maracanã, sofreu a pior lesão de sua carreira: fraturou o cotovelo direito, foi obrigado a ficar fora da equipe por cinco meses e viu o time colecionar derrotas.



“Foi um ano bastante difícil. Tive problemas de lesão, fiz duas cirurgias, enfrentei questões particulares e a situação do time incomodava. Mas, como tenho dito, prefiro ver o lado positivo das coisas. No fim das contas, tudo acabou de uma maneira menos traumática”, falou o goleiro. “Dentro de campo, individualmente, foi bom. Fui eleito o melhor goleiro do Paulistão e, apesar do tempo fora, quando voltei estava me sentindo bem e confiante. Com mais idade, você perde algumas coisas, mas ganha outras, e minha experiência no futebol me ajudou muito neste momento”, completou.



O arqueiro entrou em campo 32 vezes neste ano, contra 55 vezes na temporada 2013. Ainda assim, foi o segundo jogador do elenco que mais utilizou a braçadeira de capitão – foram 19 vezes, contra 22 de Lúcio e 11 de Valdivia.



Com contrato até o fim de 2015, Fernando Prass projeta um recomeço para o Palmeiras nos próximos meses, também com as lições que o ano de 2014 deu para o elenco. “Muita gente fala que é um ano para se esquecer, mas eu penso justamente o contrário: é um ano que deve ser lembrado para que não sejam cometidos os mesmos erros e para que as próximas temporadas sejam melhores. A gente tem que olhar para os dois lados: claro que foi um ano péssimo, em termos de resultados, mas nos deu uma chance de consertar tudo para o ano que vem”, concluiu.

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