Oswaldo de Oliveira em jogo pelo Santos (Foto: Ivan Storti/ LANCE!Press)
Pretendido pelo Palmeiras para 2015, Oswaldo de Oliveira, caso seja contratado, deverá adotar a mesma filosofia de trabalho que aposta na recuperação de atletas e aproveitamento de jogadores da base. Fórmula que deixou legado importante para Botafogo e Santos, os dois últimos clubes comandados pelo treinador.
No caso do Alvinegro, onde foi campeão carioca em 2013, o técnico além de ter bancado alguns jovens que já até foram negociados pelo clube, casos de Vitinho e Dória, Oswaldo também apostou em jogadores que chegaram a ser questionados pelo torcida, mas deram retorno dentro de campo.
- Foram casos do Elias, Rafael Marques, Márcio Azevedo, que depois foi vendido bem. Teve ainda Andrezinho, Elkeson, que mudei de posição e hoje é o artilheiro na Ásia - lembrou.
No caso do Santos, Oswaldo cita David Braz, que chegou a ser colocado como negociável, mas terminou a temporada como titular. Mais do que recuperar, o treinador colocou 11 jogadores da base no profissional.
- Quando cheguei ao Santos, estavam disputando a Copa São Paulo. Assistia todos os jogos. Subimos esses jogadores que foram integrados ao profissional - comentou.
A fórmula não é nenhuma novidade para o treinador. Ainda quando começou a carreira, no fim do anos 2000, Oswaldo sempre procurou valorizar o que o clube oferece, especialmente as opções disponibilizadas pela base.
- Isso foi feito no Corinthians, quando tínhamos Edu Gaspar, Fernando Baiano, Gil... Depois no São Paulo, foi Fábio Santos, Edcarlos, Kléber Gladiador... Todos os clubes em que tive condições, fizemos isso - destacou.
Oswaldo resume a maneira de trabalhar não definida por meio de um projeto, mas como uma maneira simples de observação.
- Isso é uma constatação. Aí você desenvolve para dar condições e confiança ao jogador para que ele possa demonstrar toda a capacidade - explicou.
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