O técnico Abel Ferreira não concedeu entrevista coletiva após o empate do Palmeiras por 1 a 1 contra o São Paulo, no Morumbis, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. A decisão se deu após o Tricolor barrar a sala de coletiva do estádio para o treinador falar. Ao clube não foi oferecido nenhum espaço alternativo. Por isso, o Palmeiras optou por não realizar a entrevista do treinador. Os jogadores também não falaram na zona mista. O São Paulo alega que "por reciprocidade" disponibilizou a zona mista do local para a realização das entrevistas do Palmeiras.
O Palmeiras, porém, argumenta que a "reciprocidade" dita pelo rival não se sustenta, já que, apesar da estrutura, um espaço é oferecido aos visitantes para realização da entrevista pós-jogo. O clube informou que relatou "o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol" e aguarda que as providências sejam tomadas. Na zona mista, pouco depois do apito final, o presidente Júlio Casares fez duras críticas ao técnico Abel Ferreira e sua comissão. "Chega de o Abel apitar jogo no Paulistão", protestou o mandatário, referindo-se às cobranças do português à arbitragem.
Confira o comunicado do Palmeiras: "Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da entrevista do técnico Abel Ferreira - o backdrop com os patrocinadores do clube já estava, inclusive, instalado na sala de coletivas do Morumbi. Como o mandante não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a coletiva do treinador teve de ser cancelada. O argumento usado pelo São Paulo ('reciprocidade') não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, quando mandante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário. Relatamos o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol e esperamos que providências sejam tomadas".
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