A vontade demonstrada pelo atacante Diogo não deve ser suficiente para mantê-lo no Palmeiras
No último jogo do ano, contra o Atlético-PR, Diogo não precisou nem entrar em campo para sentir a reprovação da torcida ao seu futebol. Bastou o sistema de som do Palestra Itália anunciar o nome do jogador entre os reservas para que se iniciassem as vaias. Mas o atacante, com contrato até dia 31, sente-se em casa no clube e quer renovar.
“Vou analisar da melhor forma possível, porque gostei muito do Palmeiras, é muito bom estar em um lugar e se sentir em casa. Não é só o time, são os funcionários, todos do dia a dia do clube. Estávamos vivendo uma fase difícil, mas o ambiente do vestiário era muito bom. Isso é difícil de encontrar”, argumentou Diogo.
Apesar do bom ambiente, a saída do atacante é dada como certa no clube. Em 34 jogos, Diogo marcou apenas um gol e se machucou frequentemente. “Esses últimos dois meses não foram legais em relação à produção. Ao longo do ano, tive muitas lesões, aí tinha que pegar ritmo e brigar de novo por posição. E, para o Palmeiras, de modo geral, não foi um ano bom”, defendeu-se.
Mas os dirigentes parecem não concordar com os argumentos, tanto que nem avançam nas negociações. “Teve uma conversa no meio do ano, mas, pela fase que o time viveu, não houve conclusão porque eu só queria saber da situação do time. Agora vamos sentar, ver direitinho com a diretoria o que tem. Meu empresário não passou nada ainda”, indicou.
Enquanto não sabe seu destino e segue com seu destino indefinido, Diogo curte as férias, deixando de lado as críticas. “Não me incomodam. Meu intuito sempre foi ajudar o Palmeiras, sempre fui muito determinado com essa camisa. Agora só quero descansar, curtir meu filho e minha esposa”, declarou.
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