O vídeo citado foi o de Carlos Belmonte, em que ele se retrata pela ofensa a Abel Ferreira, e que fez parte das tratativas com o TJD-SP. Ele viralizou nas redes sociais antes de o acordo ser homologado. Para Barros, a declaração não é um pedido de desculpas, mas apenas uma formalidade que fez parte da negociação para evitar o julgamento. O diretor do Palmeiras acredita que Belmonte disseminou um "ódio desproporcional" e considera que o pedido de desculpas não foi direcionado ao Palmeiras.

Ao todo, o São Paulo concordou em pagar R$ 205 mil em multas para Federação Paulista de Futebol, no que representa o maior acordo já feito pelo TJD-SP. Belmonte vai pagar R$ 50 mil e ficará suspenso de entrar em jogos do Paulistão por 30 dias. Os atletas e dirigentes também estavam sujeitos a penas de suspensão. O Palmeiras, mesmo não sendo parte do processo, expressa a sua indignação institucional com a situação, defendendo a importância da punição e da correção de atos que não condizem com a ética esportiva.

Como já foi publicado, a relação entre as diretorias de Palmeiras e São Paulo degradou nos últimos meses. A disputa entre os clubes, segundo Barros, precisa ser resolvida dentro das quatro linhas, sem justificativas para atitudes violentas ou para alimentar mágoas. O diretor reforça que as instituições estão acima de desavenças pessoais e que é preciso buscar a correção e a justiça por meios legais, como forma de promover uma sociedade e um futebol melhores.