Cesar greco/Fotoarena
Gilson Kleina chegou ao Palmeiras em 2012, com a missão de livrar o clube do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, não obteve êxito, mas disputou a segunda divisão nacional e colocou o Verdão novamente na elite.
Ainda assim demorou a ganhar confiança no clube do Palestra Itália, viu o seu cargo ameaçado até o início deste ano, mas o bom desempenho na temporada afastou qualquer rumor.
Agora, o comandante está muito próximo de chegar à primeira final pelo Palmeiras, o que poderia fazer com que o treinador acabasse com o restante das críticas baseadas na falta de confiança da torcida.
Para conquistar o feito, Gilson Kleina precisa vencer o Ituano, pelo Campeonato Paulista neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio do Pacaembu.
O bom desempenho neste início de temporada talvez pode ser explicado pelo vínculo criado entre o treinador e o restante do elenco.
Entre os técnicos mais novos do Brasil, Gilson Kleina utilizou métodos mais novos em seus treinamentos, o que agradou os jogadores palmeirenses.
“O Gilson é um cara da nova safra, que tem métodos de trabalho modernos. Desde que comecei minha carreira, mudou muita coisa dentro de campo, como os treinamentos, tanto na parte física quanto na parte tática.
O Gilson é de uma escola nova e traz tudo isso. Na minha opinião, o futebol evoluiu muito e são positivas essas mudanças nos treinamentos. Estamos aprendendo constantemente”, explicou o goleiro Fernando Prass.
Apesar da pouca idade, Gilson Kleina já se consolidou entre os treinadores com mais tempo de clube atualmente na Série A do Campeonato Brasileiro, ficando atrás, por poucos dias, apenas de Gilmar Dal Pozzo, da Chapecoense.
Contratado em setembro de 2012, o treinador consegue sobreviver à cultura do futebol nacional, que preza pela troca de comandante logo na primeira sequência negativa.
O treinador, aliás, sequer precisou de resultados ruins no final da última temporada para ver o seu cargo ameaçado. Depois de conquistar o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, Gilson Kleina não recebeu a garantia de que comandaria o Palmeiras em 2014, ano do centenário do clube, e teve que ver a diretoria alviverde receber respostas negativas de outros técnicos para ter sua permanência assegurada.
Desta forma, na tentativa de ganhar mais representatividade não só dentro do Palestra Itália, mas também no futebol nacional, Kleina comanda o Palmeiras neste domingo para seguir em busca de seu segundo título estadual na carreira.
O feito de 2014, no entanto, teria um valor muito maior, já que o outro foi pelo Coruripe, em Alagoas. Além disso, seria a primeira conquista alviverde no ano do centenário.
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