Após discutir em Botafogo e Santos, Oswaldo encara turma do amendoim

16/12/2014 08:03

Após discutir em Botafogo e Santos, Oswaldo encara turma do amendoim

Após discutir em Botafogo e Santos, Oswaldo encara turma do amendoim

Técnico discutiu com torcedores logo em seu segundo jogo pelo Santos, no ano passado, no Pacaembu



Quando aceitou proposta do Kashima Antlers, em 2007, Oswaldo de Oliveira deixou o Brasil com a imagem de um profissional profundamente sereno.



Mas voltou do Japão no fim de 2011 cheio de títulos, e mais impulsivo. Discutiu e distribuiu gestos ofensivos para os torcedores de Botafogo e Santos, únicos clubes que dirigiu desde então, e, agora, vai encarar os tradicionalmente exigentes palmeirenses.



As cobranças, endereçadas especialmente aos técnicos do Verdão, fizeram Luiz Felipe Scolari, em 2000, chamar quem sentava nas numeradas cobertas do antigo Palestra Itália de “turma do amendoim”, por mastigar o aperitivo entre as críticas ao treinador.



Agora, o remodelado estádio deixa todos do anel inferior a poucos metros do campo, facilitando a pressão, contra adversários ou profissionais do Palmeiras que estão desagradando.



A reprovação às suas decisões foi o motivo da irritação de Oswaldo em seus últimos clubes. No Botafogo, ganhou contestações por afastar o centroavante Loco Abreu, em 2012, e o episódio o fez ser contido pelo meia Fellype Gabriel para controlar seus xingamentos a torcedores, já em janeiro de 2013, logo depois de uma vitória por 4 a 0 sobre o Audax, em Bangu.



“Quatro horas da tarde em uma quarta-feira, só tem vagabundo”, gritou Oswaldo, no campo, antes de se explicar em entrevista coletiva. “É coisa muito direcionada de algumas pessoas. Escutei o que não gosto de escutar e dei resposta à altura.



Quando é manifestação de grupo, não brigo com multidão. Quando ouço e identifico, dou o troco cabível. Não foi a torcida, esta eu aplaudi porque apoiou o time o tempo todo”, disse.



Antes, em junho de 2012, Oswaldo já tinha iniciado debate com um taxista, que o abordou no desembarque da delegação do Botafogo no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, logo após derrota para o Náutico, no Recife. “Isso está uma vergonha! Toda vez é isso, por isso já estamos em sexto no Brasileiro”, disse o taxista. “Vergonha por quê?”, contestou o técnico, voltando-se para prosseguir a discussão até ser contido pelos colegas do torcedor.



No ano passado, logo em seu segundo jogo à frente do Santos, Oswaldo comemorou o gol de empate com o Audax, no Pacaembu, fazendo o gesto de “banana” para a torcida. O motivo: as vaias pela entrada do jovem atacante Diego Cardoso. “Não eram mais de dois torcedores.



Não apoiam nem um garoto que vai vestir a camisa pela primeira vez. Isso é inadmissível, por isso me manifestei. Não considero isso paixão”, justificou.



As discussões expõem o perfil mais enérgico com o qual Oswaldo voltou do Japão. Desde então, chamaram atenção suas preleções e chegou a ser comentada até uma rusga com Seedorf no Botafogo.



No Santos, o técnico reclamou publicamente de conselheiros que o criticaram por perder a final do Paulista de 2014 para o Ituano, e sua demissão, em setembro, é atribuída no clube pelo ambiente que ele criou.



No Palmeiras, tradicionalmente, os membros do Conselho Deliberativo têm atuação direta e, especialmente os que são ligados ao ex-presidente Mustafá Contursi, são bastante ouvidos pelo presidente Paulo Nobre – e preferiam Mano Menezes, Abel Braga ou Cuca como treinador para 2015. Que Oswaldo de Oliveira se prepare.







3786 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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