Abel ensina filosofia de equilíbrio emocional para Danielzinho nas Olimpíadas

6/5/2024 12:22

Abel ensina filosofia de equilíbrio emocional para Danielzinho nas Olimpíadas

Abel ensina filosofia de equilíbrio emocional para Danielzinho nas Olimpíadas

Daniel do Nascimento chega ao parque, em São Paulo, e ouve a primeira pergunta: "Você é jogador de futebol?". Com 1,65m, 55kg e um porte atlético de quem tem apenas 3% de gordura corporal, ele seria um velocista nos gramados. No entanto, aos 25 anos, Danielzinho prefere as ruas. É maratonista. E dos melhores do mundo. Único brasileiro a ter feito o índice olímpico para correr os 42km nos Jogos de Paris, o palmeirense nascido em Paraguaçu Paulista saiu do país do futebol para treinar com os melhores do mundo no país da maratona. Morando no Quênia desde 2021, Danielzinho se tornou recordista brasileiro, sul-americano, transformou-se no melhor maratonista do mundo não nascido na África e, agora, quer ir além em sua segunda participação olímpica. - Eu estou muito preparado para ir para Paris. E lá tudo pode acontecer. Pode ter certeza que eu quero muito ficar entre os três primeiros. Legal que na Maratona em Tóquio, que foi minha segunda maratona da minha vida, eu pude estar ali na frente, estar ali, junto, e a minha tática tinha funcionado, pena que eu não consegui a parte de hidratação e acabei passando mal e desmaiando. Nessa, agora, a gente tá consertando tudo e a mentalidade é entrar querendo a vitória - afirmou Danielzinho ao ge.

Nas Olimpíadas de Tóquio, há três anos, Danielzinho esteve ao lado do queniano e, hoje, amigo Eliud Kipchoge no início da prova, e ambos protagonizaram uma das cenas mais marcantes dos Jogos quando, dividindo a liderança, trocaram palavras e se cumprimentaram com um soquinho enquanto corriam. No fim, o queniano foi ouro e o brasileiro não terminou a prova. História que Danielzinho sonha que será diferente neste ano. E ele incluiu uma preparação mental diferente para lidar com o público que não pode estar presente nas Olimpíadas no Japão, devido à pandemia, mas agora vai poder acompanhar de perto a prova na França. - Na parte da mentalidade, ali (em Tóquio) eu corri vazio. Eu estou me preparando indo em estádios de futebol, vendo os jogadores, estar ali presente. Por mais que as pessoas não estejam me conhecendo, estar ali no público e na vibração, eu já me imaginando estando em Paris, correndo os 42 km, é diferente - explica o maratonista.

O brasileiro foi 45º colocado no ranking olímpico entre os atletas com índice para correr a maratona nos Jogos de Paris, graças ao tempo de 2h07min06 feito na Maratona de Hamburgo, na Alemanha, em abril do ano passado. Logo após fazer o índice que já o colocava nos Jogos Olímpicos, Danielzinho voltou ao Brasil e foi, pela primeira vez, assistir a um jogo do Palmeiras no Allianz Parque. Mais do que torcer, o maratonista usou aquela visita como treinamento rumo a Paris. Ele viu a vitória palmeirense por 2 a 1 sobre o arquirrival Corinthians, no Brasileiro de 2023.

O detalhe sobre a tática vou deixar em segredo, vai ser surpresa. Essa prova é muito dura. Vai estar quente. Um calor intenso. Eu quero estar bem concentrado. Já estou treinando o percurso. A altimetria da maratona às vezes é muito plana, bem tranquila, agora vai estar numa altimetria de 400 metros. É muita subida. Então eu já estou treinando e visualizando a prova. Estou treinando em esteira no limite máximo e sempre que eu vou fazer meus trotes eu sempre procuro treinar a subida.







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