Falta de motivação: Ex-técnico revela mudança que impulsionou desempenho de Endrick

22/5/2024 15:43

Falta de motivação: Ex-técnico revela mudança que impulsionou desempenho de Endrick

Falta de motivação: Ex-técnico revela mudança que impulsionou desempenho de Endrick

Livre no mercado após deixar o Athletico, o técnico Wesley Carvalho repassou os últimos anos de carreira em entrevista exclusiva ao ge. Multicampeão na base do Palmeiras, o profissional destacou o trabalho de base do Verdão, falou sobre o processo de desenvolvimento de Endrick nas categorias inferiores e contou sobre o dia em que Vanderlei Luxemburgo ficou encantado com o volante Danilo, hoje no Nottingham Forest. Wesley deixou o sub-20 do Verdão em agosto de 2021 com as conquistas do Brasileiro da categoria em 2018 e da Copa do Brasil de 2019. O profissional acompanhou os primeiros passos de Endrick e explicou como o clube passou a elevar o nível de exigência para tirá-lo da zona de conforto. — Fomos assistir a um jogo, e o João Paulo Sampaio (coordenador da base) ficou irritado porque o Endrick estava andando em campo. Eu falei: "Calma, você já vai entender o motivo". Na primeira bola que pegou, ele deixou todo mundo para trás e decidiu o jogo. — O Endrick tinha que sair da zona de conforto. Eu falei para João: "Tem de colocá-lo para jogar com meninos que tenham a mesma força, para que possa aprimorar outras coisas. Ele não tem motivação, sabe que vai resolver a qualquer momento". Pegamos e botamos no infantil. Depois, subimos para o juvenil. Chegou um dia, o João Paulo chegou e falou: "Wesley, o Endrick está sobrando no juvenil com 14 anos, está dando pena dos caras. Vamos colocá-lo no júnior". Trouxemos para o sub-20. Em um clássico, com 15 anos, ele entrou no final e quase decidiu o jogo em duas jogadas - contou. No sub-20, Wesley comandou o trio Danilo, Gabriel Menino e Patrick de Paula, destaques da base e promovido ao profissional pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Em um coletivo contra o time principal, Danilo se destacou, encantou Vanderlei e passou a treinar na equipe de cima. — Fomos fazer um jogo-treino e meu capitão era o Danilo. O Luxemburgo me chamou e perguntou: "Quem é esse?". Eu expliquei um pouco da origem. Era ponta, trouxemos para o meio e depois volante. Passou uma semana, outro coletivo, veio o Maurício Copertino e perguntou: "Wesley, podemos trocar o Danilo para o time principal?". E eu, claro, liberei. Ele arrebentou… Na hora pensei: "Perdi". Acabou o treino, vem o Vanderlei e fala: "Já sabe, né? A partir de amanhã, ele fica com a gente" - relembrou. Na avaliação do profissional, o trabalho de formação do Palmeiras é referência por diversos motivos. Ele também elogiou João Paulo Sampaio, atual coordenador do departamento. — Sem dúvida (é referência). Eu conheço o João (Sampaio) desde a base do Vitória. Ele não vai te deixar entrar na zona de conforto. O Palmeiras aposta em todos os mecanismos possíveis dentro de um contexto de formação. Oferecer, por exemplo, condições que não temos mais. Eles inauguraram um campo de barro no CT, um terrão, para estimular o improviso, por exemplo. Se o jogador da rua não existe mais, vamos gerar isso. Tirava um dia da semana e os meninos iam para a favela. Levavam bola, água e o treinador acompanhando. Pelada de rua, par ou ímpar, eles montam os times, eles trocam. Os garotos adoravam, evoluíam e você ainda observava outros meninos da região. Viagens, competições fora do país, culturas diferentes, sempre gerando dificuldade e tirando os meninos da zona de conforto. Não tem como não reconhecer. O Palmeiras é exemplo e fico feliz de ter feito parte disso - completou. Wesley deixou o sub-20 do Palmeiras em agosto de 2021 em comum acordo. Ele tinha negociações avançadas com o Santos, mas acabou acertando com o Athletico para treinar o time de aspirantes. No Furacão, assumiu o comando do profissional no meio de 2023 após a saída de Paulo Turra e comandou a equipe em 33 jogos. Em 2024, com a contratação de Juan Carlos Osorio, passou a atuar como auxiliar fixo, mas optou por deixar o clube em março deste ano para seguir carreira de treinador no profissional.

Fomos fazer um jogo-treino e meu capitão era o Danilo. O Luxemburgo me chamou e perguntou: "Quem é esse?". Eu expliquei um pouco da origem. Era ponta, trouxemos para o meio e depois volante. Passou uma semana, outro coletivo, veio o Maurício Copertino e perguntou: "Wesley, podemos trocar o Danilo para o time principal?". E eu, claro, liberei. Ele arrebentou… Na hora pensei: "Perdi". Acabou o treino, vem o Vanderlei e fala: "Já sabe, né? A partir de amanhã, ele fica com a gente" - relembrou.







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