Kleina lamenta lesões e vê eliminação injusta: 'Responsabilidade é minha'

Após desclassificação diante do Ituano na semifinal, técnico chama queda para si, mas cita problemas inesperados com Prass, Kardec, Bruno César e Juninho

Gilson Kleina lamenta a eliminação do Palmeiras no Campeonato Paulista para o Ituano (Foto: Marcos Ribolli)



O técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, lamentou as lesões inesperadas durante a derrota por 1 a 0 para o Ituano, neste domingo, no Pacaembu. O resultado eliminou a equipe da semifinal do Paulistão.



Alan Kardec, após pancada na coxa esquerda, e Fernando Prass, com problema no pé direito, tiveram de ser substituídos. Além deles, Juninho e Bruno César também sentiram lesões musculares, mas o Verdão já havia feito as três trocas e eles tiveram de seguir em campo. Antes do jogo, Wendel, vetado, e Valdivia, com o tornozelo inchado, já eram problemas. O chileno ainda entrou no segundo tempo, mas não conseguiu mudar o rumo da partida.



Na avaliação de Kleina, o acúmulo de desfalques de jogadores importantes foi fundamental para a eliminação alviverde. Ainda assim, o comandante não se isentou de culpa pelo resultado ruim.



- Nunca passou pela minha cabeça trocar Prass e Kardec no mesmo jogo. Acontece, mas perde a característica do time. Tentamos manter, mas o futebol tem disso. Essa foi uma das coisas, mas também não fizemos o mesmo jogo de antes. Houve dificuldades na criação, finalização e nos passes. Quando o Valdivia entrou, Bruno César e Juninho sentiram lesões. A responsabilidade é toda minha. Não fizemos um grande jogo e tenho de dar méritos ao adversário. A noite será longa, mas temos de digerir. Infelizmente, estamos fora e precisa ter algo muito grande guardado para nós, porque hoje o futebol foi injusto - disse.



Kleina também desaprovou a postura do time na parte final do segundo tempo, quando a partida ganhou ares dramáticos. Nesse panorama, o Verdão levou o gol de Marcelinho, aos 38 minutos do segundo tempo.



- Nosso grande erro foi que, faltando 15 minutos, ficamos espaçados. Ficou cinco minutos um ataque contra defesa e eles foram felizes em um arremate. Com os jogadores cansados, poderíamos nos organizar. Na pior das hipóteses, teria o pênalti. Não está dando para fazer o gol? Vamos segurar e trabalhar a bola, ainda mais com jogadores sentindo e lesões em sequência. Estava muito ruim. É uma outra lição a aprender, porque poderíamos ter decidido nos pênaltis - finalizou.



Eliminado do Paulistão, o Palmeiras agora se reapresenta na tarde desta segunda-feira, na Academia de Futebol, para iniciar a preparação pensando na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o time encara o Vilhena, no Pacaembu, pelo jogo de volta da primeira fase. Em Rondônia, o Verdão venceu por 1 a 0 e pode até empatar para se classificar.