Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
A derrota por 1 a 0 para o Ituano na noite deste domingo (30), no estádio do Pacaembu, acabou com o sonho do Palmeiras de conquistar o título do Campeonato Paulista.
Momentos após o revés para o time do interior paulista, o técnico Gilson Kleina demonstrou enorme frustração pela desclassificação no torneio regional, mas também reforçou o espírito de luta do elenco alviverde.
“A gente não queria estar neste momento. Nos preparamos, fizemos um campeonato muito eficiente e comprometido. Conversei com eles (jogadores) agora, falei que o futebol é cruel.
Tem alguns percalços que acontecem e não quero justificar aqui. A fatalidade de termos seis jogadores machucados, fazer uma substituição e um jogador ficar em campo machucado.
Isso, querendo ou não, contribuiu porque não conseguimos ter um desempenho igual ao o que tínhamos”, comentou, referindo-se ao meia Bruno César, que permaneceu no gramado com dores.
Kleina lamentou as lesões de Fernando Prass e Alan Kardec, que aconteceram durante o confronto deste final de semana – Wendel também foi desfalque para o jogo contra o Ituano. “Temos uma equipe forte e com qualidade, mas hoje ficamos limitados a isso.
Viemos para um jogo eliminatório e era importante todos estarem bem. Se fosse um ou dois desfalques, a gente conseguiria suprir. Mas quando tem ausências e ainda perdas importantes durante o jogo, como aconteceu, faz a gente ter um pouco de dificuldade”, falou.
A ideia do adversário deste domingo, segundo o técnico palestrino, acabou dando certo nos minutos finais da partida. “Sabíamos da proposta do Ituano, que era marcar e esperar o nosso erro.
Faltando 15 minutos para terminar o jogo, nós começarmos a dar espaço para o Ituano, tanto que ficou ataque contra defesa. Eles foram felizes no encaixe e no arremate. E nós, com os jogadores bem debilitados, tentamos nos organizar. A equipe tentou”, declarou o alviverde.
Por fim, Gilson Kleina negou que haverá uma ‘pressão extra’ sob os atletas do Verdão após a eliminação no Campeonato Paulista. “A pressão sempre existe.
Essa eliminação nos deixou chateados e tristes, independentemente da cobrança. O sentimento maior é de como estamos voltando para a casa, esse é o sentimento que o torcedor verá”, disse. “Confiamos nos jogadores. Estamos muito tristes por tudo, não era isso que estava em nosso planejamento, mas as coisas aconteceram. Deixamos a desejar”, finalizou.
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