Gazeta Press
Paulo Nobre fez questão de dar entrevista coletiva antes mesmo de Gilson Kleina, logo após discursar ao elenco nos vestiários do Pacaembu.
O presidente se disse triste como torcedor pela derrota para o Ituano que eliminou o Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista, mas transmitiu calma aos jogadores e ao técnico, garantindo-o no cargo.
"O trabalho segue normal. O Kleina fica, não muda absolutamente nada em relação isso", disse o presidente, antecipando a qualquer pergunta sobre a situação do treinador, que teve dificuldades para renovar seu contrato no final do ano passado mesmo depois da conquista sem sustos na Série B do Campeonato Brasileiro.
"Fiz questão de falar primeiro com o Gilson, e, depois, com todos os jogadores antes da reza. Disse que hoje é um dia muito triste. Também disse que muita gente vai questionar o trabalho agora, o elenco, o técnico e presidente.
Falei que todo esse ambiente e trabalho supersério que está sendo feito desde o ano passado não pode ser jogado no lixo", afirmou, confiando em quem está no grupo.
"O semblante deles demonstra quanto sentiram a derrota e mostra como eles respeitam a camisa do Palmeiras. Uma derrota como de hoje serve para melhorarmos ainda mais a qualidade desse time.
Se esse grupo é unido com comissão técnica e diretoria, é agora que temos de mostrar o nosso valor, que vem de dentro para fora, e não de fora para dentro", avisou.
Quem protesta, porém, é compreendido. "Como torcedor, sempre achamos que o time grande não pode perder para um time menor, com menos estrutura, mas quem milita no meio do futebol sabe que esse tipo de situação acontece com uma certa frequência", minimizou.
O presidente, contudo, avisa que a frustração não será em vão. "Você não pode tratar com naturalidade, tem que descobrir quais foram as falhas. Estou muito chateado como torcedor, porque sei que esse grupo tinha totais condições de ser campeão paulista", declarou.
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