Era 17 de maio quando se tornou pública uma ação do Al-Sadd, do Catar, contra o técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, alegando descumprimento de pré-contrato. E a história — intocada desde o pronunciamento do português — voltou à tona na terça-feira por conta das declarações do volante Guilherme Torres, ex-Corinthians e atualmente no time catari.
Mas como está a ação na Fifa? Procurada pela reportagem do ge, a entidade máxima do futebol informa que a ação segue em andamento no sistema e por isso não pode ser comentada em detalhes nesse estágio. A Fifa tem três câmaras para resolver disputas, com regulamentos específicos.
E o caso corre na "Player's Status Chamber", que tem jurisdição para tratar de questões trabalhistas entre clubes e técnicos de dimensão internacional — aqueles que não são do mesmo país da equipe.
O Al-Sadd, por sua vez, afirmou através da assessoria de imprensa que não se pronunciará sobre o caso no momento. Abel Ferreira, também questionado via assessores, não retornou até o momento da publicação. Em caso de resposta, a matéria será atualizada.
A história voltou a ser mencionada na terça-feira, quando o volante Guilherme Torres, atualmente no Al-Sadd, disse que foi procurado na época para buscar referências, que havia expectativa pela chegada do treinador e que o desfecho da história deixou uma mágoa no clube.
O ocorrido envolvendo Abel Ferreira e o Al-Sadd surgiu ainda no fim da última temporada, quando ele foi posto como interesse do clube catari para a temporada de 2024. Na época, o jornal espanhol Sport, de Barcelona, chegou a publicar que Abel estaria em negociações avançadas.
Pessoas ligadas à diretoria do Verdão disseram que o clube não tinha conhecimento de negociação, e o estafe do treinador afirmou na época que Abel estava apenas focado na reta final do Brasileiro. Em 17 de maio de 2024, tornou-se pública a ação do Al-Sadd na Fifa contra o treinador.
O clube alega ter firmado um documento vinculante, com o técnico se comprometendo a deixar o Palmeiras para assumir o Al-Sadd a partir do dia 27 de dezembro. O Palmeiras no período disse que estava tomando todas as medidas jurídicas, e a presidente Leila Pereira reiterou a confiança no português.
Abel, por sua vez, disse que esclareceria o caso após a vitória sobre o Botafogo-SP, pela Copa do Brasil, mas se esquivou e não explicou o processo movido pelo clube. Questionado na ocasião se teria assinado algum documento, o técnico respondeu: – Vamos ver, não falo mais sobre o assunto. Só há uma verdade, vocês têm que escolher o que querem dizer. Só há uma verdade e uma certeza. Só isso.
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