Abel Ferreira chamou a atenção algumas vezes para a questão. Ressaltou que precisava de dias de treino e descanso a alguns atletas para reajustar as coisas. E cumpriu a promessa! A vitória sobre a Juventude na noite deste domingo, no Allianz Parque, reforçou o ótimo momento vivido pela equipe palestrina. Manteve-se na vice-liderança, um ponto atrás do Flamengo. O resultado reflete pouco a produtividade ofensiva palmeirense. Aliás, comprova aquele que é o maior problema atual do time: a pouca eficiencia nas conclusões. Apesar dos três gols marcados, foram 25 finalizações e seis grandes chances produzidas. Gabriel, goleiro do Juventude, precisou fazer oito defesas. O time gaúcho vendeu caro a derrota e chegou a empatar a partida de ótimo nível.
Abel não pôde contar com Lázaro e Rômulo, escalou Gabriel Menino mais adiantado pela esquerda. Rony, Piquerez e Aníbal Moreno foram preservados, iniciaram no banco. Flaco López, Vanderlan e Fabinho receberam oportunidade. Roger Machado teve os desfalques de Marcelinho e Lucas Barbosa, os pontas titulares. O lateral-direito Ewerthon atuou mais adiantado no setor e Erick Farias entrou pelo lado esquerdo.
Os primeiros instantes passaram a sensação de que o jogo teria a total superioridade do Palmeiras. Foram quatro boas chegadas em 17 minutos, basicamente todas dentro do estilo que o time usa para se impor em casa. Verticalidade nos passes, velocidade para circular a bola e agressividade nos movimentos de retomada de bola perto da área. A dupla de zaga do Juventude e o goleiro Gabriel estiveram atentos e foram determinantes para neutralizar algumas ações do Palestra e evitar o gol que parecia próximo. O time gaúcho, porém, era corajoso. Se os anfitriões não apertassem a marcação na saída de bola, os visitantes saíam trocando passes curtos. Fizeram também alguns movimentos de subida de marcação. Começaram a incomodar.
Os contragolpes e as bolas paradas eram outras armas que tiravam o Palmeiras da zona de conforto. Gilberto perdeu uma grande oportunidade em transição iniciada por João Lucas. Os paulistas, porém, não demoraram a retomar o frenético ritmo inicial e o volume de chances voltou a ser grande. Voltaram a forçar ligações diretas do Juventude. Ganhavam os duelos de ''primeira'' e ''segunda'' bola, e aceleravam da maneira que mais gostam. Veiga, Estevão e Flaco López chegaram muito perto de marcar em ataques rápidos. Faltou botar o pé na forma.
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