Depois ficar no banco de reservas contra Vasco e Red Bull Bragantino e fora dos relacionados contra o Atlético-MG, Dudu foi chamado por Abel Ferreira aos 32 minutos do segundo tempo no duelo contra o Juventude, após ouvir das arquibancadas o grito de "Dudu Guerreiro". – O Dudu é ídolo do Palmeiras , uma grande referência minha. Vê-lo entrando, jogar junto com ele, me deixou muito feliz – afirmou o garoto Estêvão, que teve a primeira oportunidade de jogar com o camisa 7.

Pelo lado esquerdo do campo, Dudu foi aplaudido no primeiro toque na bola. Mas a expectativa pelo retorno ficou apenas na emoção do torcedor em revê-lo em campo, porque no quesito futebol ele deixou a desejar. Devido ao longo período de inatividade, o atacate deu claras demonstrações de falta de ritmo de jogo. Em algumas puxadas de contra-ataque, ele não deu o passe no ponto certo ou se atrapalhou um pouco com a bola.

A proteção de bola, porém, continua boa. Dudu conseguiu segurar a bola no campo de ataque em um momento que o Palmeiras poderia ser atacado - o jogo estava 2 a 1. Aos 37 minutos, porém, Mayke ampliou para 3 a 1 e deixou a partida muito mais tranquila. Dudu teve mais liberdade no ataque e até apareceu pelo lado direito em uma ocasião.

Já nos acréscimos, ele teve a chance de marcar após receber passe de Veiga, mas chutou fraco e no meio do gol. Apesar de não ter feito uma apresentação de gala, o retorno de Dudu dá uma tranquilidade para o jogador ter mais chances com a camisa do Palmeiras e deixar para trás toda a confusão de sua quase despedida.

Na próxima quarta-feira, às 21h30, diante do Fortaleza, fora de casa, pode ser mais uma oportunidade para o camisa 7 mostrar o motivo de sua permanência.