Deste montante, 45 milhões de euros (R$ 262,1 milhões) são fixos e os outros 16,5 milhões de euros (R$ 96,13 milhões) são de bônus por metas a serem cumpridas. O Palmeiras tem direito a 70% do valor.

Portanto, se Estêvão alcançar todas as metas estipuladas, o Verdão embolsará até R$ 250 milhões para os seus cofres.

Situação semelhante ocorre na negociação de Endrick. Segunda venda mais cara da história do clube, o atacante foi negociado com o Real Madrid no final de 2022 por 60 milhões de euros (R$ 337 milhões na época), sendo 35 milhões de euros (R$ 198 milhões) fixos e 25 milhões de euros (R$ 141 milhões) em bônus.

O Palmeiras também tem direito a 70% do montante. Assim sendo, caso Endrick atinja todas as metas, o clube alviverde ficará com até R$ 235 milhões.

Na sequência da lista das joias mais caras da história aparece Luis Guilherme. Assim como Estêvão, o meia atacante foi negociado nesta janela de transferências.

Sua venda ao West Ham, da Inglaterra, foi sacramentada por 30 milhões de euros (R$ 175 milhões), sendo 23 milhões de euros (R$ 134 milhões) fixos e 7 milhões de euros (R$ 41 milhões) em bônus. Na negociação, o Palmeiras ainda ficou com 20% de "mais-valia", o que significa que caso Luis Guilherme seja vendido posteriormente pelo clube inglês por um valor acima de 30 milhões de euros, o Palmeiras terá direito a 20% da diferença.

Num exemplo prático: caso o meia-atacante seja vendido no futuro por 80 milhões de euros, o Verdão fica com 20% de 50 milhões de euros.

E teve mais... Não foram apenas as três grandes joias badaladas que movimentaram o mercado palmeirense. No começo de 2024, Artur e Kevin foram vendidos ao exterior e geraram uma boa receita ao Verdão.

Revelado pelo Palmeiras e negociado com o Red Bul Bragantino em 2020, Artur foi comprado novamente pelo Verdão em 2023. Em 2024, o clube o negociou com o Zenit, da Rússia, por 18 milhões de euros (R$ 96 milhões), sendo 15 milhões de euros (R$ 80 milhões) fixos e 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) em bônus.

Deste montante, o Palmeiras tinha direito a 90% (o que equivale a R$ 86,4 milhões) e os outros 10% foram para o Bragantino, detentor dessa fatia do atleta.

Já Kevin fez apenas 11 jogos nos profissionais do Verdão e foi negociado com o Shakhtar Donetsk por 15 milhões de euros (R$ 80,5 milhões), sendo 12 milhões de euros fixos (R$ 64,4 milhões) e mais 3 milhões de euros (R$ 16,1 milhões) em bônus.

Nesta transferência, o Palmeiras ficou com 8,2 milhões de euros (R$ 44 milhões) do montante fixo, além de 10% de uma venda futura. O restante ficou com o Desportivo Brasil, clube onde Kevin surgiu para o futebol.

Somando todas as negociações, portanto, o Palmeiras tem a possibilidade de arrecadar até R$ 790 milhões - caso todas as metas estipuladas nos contratos dos negociados sejam cumpridas.

O clube entende, porém, que isso dificilmente vai se concretizar devido ao fato de alguns bônus serem quase inalcançáveis.

No caso de Endrick, por exemplo, o Verdão acredita que não conseguirá todos os gatilhos devido à complexidade de alguns termos.

Para vender Estêvão, o Palmeiras teve mais poder na negociação e conseguiu metas consideradas mais fáceis , como número de jogos disputados e o prêmio "Golden Boy", dado ao melhor atleta da Europa com menos de 21 anos.

Veja quanto o Verdão pode lucrar por jogador:

Estêvão: Palmeiras pode faturar até R$ 250 milhões;

Endrick: Palmeiras pode faturar R$ 235 milhões;

Luis Guilherme: Palmeiras pode faturar até 175 milhões (ainda pode ganhar na mais-valia);

Artur: Palmeiras pode chegar a faturar R$ 86,4 milhões;

Kevin: R$ 44 milhões (ainda pode ganhar na mais-valia).

Total: R$ 790,4 milhões

Veja os valores detalhados de cada negociação:

Estêvão: 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões) - 45 milhões de euros fixos (R$ 262,1 milhões) e mais 16,5 milhões de euros (R$ 96,13 milhões) em bônus. (70% do Palmeiras e 30% para o jogador)

Endrick: 60 milhões de euros (R$ 337 milhões na cotação da época) - 35 milhões de euros fixos (R$ 198 milhões) e 25 milhões de euros (R$ 141 milhões) em bônus (70% do Palmeiras e 30% de Endrick)

Luis Guilherme: 30 milhões de euros (R$ 175 milhões) - 23 milhões de euros (R$ 134 milhões) fixos e 7 milhões de euros (R$ 41 milhões) em bônus. ( Palmeiras ainda tem 20% de mais-valia, que é a diferença entre o valor de uma venda futura e o investido na aquisição de um atleta)

Artur: 18 milhões de euros (R$ 96 milhões na cotação da época) - 15 milhões de euros (R$ 80 milhões) fixos e mais 3 milhões de euros (R$ 16,1 milhões) em bônus (90% do Palmeiras e 10% do Red Bull Bragantino)

Kevin: 15 milhões de euros (R$ 80,5 milhões na cotação da época) - 12 milhões de euros fixos (R$ 64,4 milhões) e mais 3 milhões de euros (R$ 16,1 milhões) em bônus . ( Palmeiras ficou com 8,2 milhões de euros (R$ 44 milhões) do montante fixo, além de 10% de uma venda futura. O restante fica com o Desportivo Brasil. Total: 184,5 milhões de euros (R$ 1,046 bilhão).