Desafios do Palmeiras: dificuldades em segurar Estevão e "Geração do Bilhão"

26/6/2024 12:48

Desafios do Palmeiras: dificuldades em segurar Estevão e "Geração do Bilhão"

Desafios do Palmeiras: dificuldades em segurar Estevão e

O Palmeiras que entra em campo nesta quarta-feira (26) contra o Fortaleza, às 21h30 (de Brasília), deve ter Estêvão como titular. A joia já está negociada com o Chelsea, da Inglaterra, mas seguirá no clube que o revelou até o Mundial de Clubes de 2025, quando já terá 18 anos e se transferirá para a Europa.

Será mais um jovem da chamada “geração do bilhão” da base do Palmeiras que é vendida logo após completar a maioridade. Antes dele, Endrick foi para o Real Madrid e Luis Guilherme ao West Ham. Em todos os casos, o técnico Abel Ferreira deixou claro, em entrevistas recentes, que pediu à presidente Leila Pereira que não fechasse os negócios, preferindo aproveitar as revelações por ainda mais tempo na equipe profissional.

De fato, como o próprio Abel reconheceu, o dinheiro foi importante para a decisão do Palmeiras em negociar os três jovens, mas não só isso. A própria legislação, no entendimento do clube nos bastidores, dificulta a manutenção de talentos desse calibre, já que os times só podem assinar contratos com vigência máxima de três temporadas com atletas que tem menos de 18 anos.

No caso de Estêvão, por exemplo, seu primeiro contrato profissional foi assinado em abril de 2023, quando ele completou 16 anos. Se não aceitasse a proposta do Chelsea agora, o Palmeiras correria o risco de que meia-atacante assinasse um pré-contrato com qualquer outra equipe no fim de 2025, sem receber qualquer compensação financeira nesse cenário.

A família e o próprio atleta também têm peso importante na venda. Isso porque eles têm direito a 30% do valor da transferência de Estêvão e estavam ansiosos para que ela se concretizasse, segundo apurou a ESPN. O valor, claro, representa a independência financeira de todos.

Por fim, a competitividade dos clubes do Brasil, diante do cenário econômico global, é amplamente desfavorável em relação aos países europeus, e isso reflete no futebol. Pagando em real e em condições inferiores, é impossível competir com as ofertas dos maiores clubes do Velho Continente. Sobre Estêvão, especificamente, uma fonte do Palmeiras ouvida pela reportagem foi taxativa: “Os valores desta operação fogem do padrão. É a maior negociação da história do futebol brasileiro”.







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