Finanças do Palmeiras: Faturamento em Alta e Pressão por Títulos.

1/7/2024 18:32

Finanças do Palmeiras: Faturamento em Alta e Pressão por Títulos.

Finanças do Palmeiras: Faturamento em Alta e Pressão por Títulos.

Quando saem as demonstrações contábeis de um clube de futebol, é comum que o presidente tente acalmar a torcida com a mensagem "os números não são tão ruins quanto parecem". E geralmente são. No Palmeiras , a situação de Leila Pereira é um tanto diferente. Quando sai o balanço, pressionada a conquistar títulos e contratar jogadores toda temporada, a presidente tenta dizer que o dinheiro não está sobrando, que não vai cometer irresponsabilidades na administração do clube. Sobrando, de fato, o dinheiro não está. Mas o Palmeiras reúne uma série de indicadores econômicos de fazer inveja nos adversários: segundo maior faturamento do país, endividamento controlado, que até baixou no ano passado, e um senhor EBITDA — o conceito será explicado a seguir. O que a torcida deve manter em mente é que o time atual, de Abel Ferreira, custa caro. A folha salarial aumentou e também é a segunda maior do país, o volume de investimentos em reforços foi de R$ 178 milhões em 2023. Não é casual que atletas da base venham sendo negociados, e bem, para o exterior. Foi a opção que se fez.

As notas foram atribuídas por Grafietti, da consultoria Convocados, com base nas demonstrações contábeis referentes aos últimos 12 anos. O conceito é usado no mercado de capitais para classificar empresas: a partir da combinação de uma série de métricas, gera-se uma nota. No caso do rating para o futebol, o especialista considera elementos como receitas, custos, EBITDA, investimentos e valores a pagar para bancos, entidades, agentes, fornecedores, parcelamentos etc. Cada um tem um peso pré-determinado para determinar o status de cada clube. O rating do Palmeiras em 2023 é A, colocando-o em uma posição muito favorável em comparação com outros clubes do país.

Em 2023, o faturamento do Palmeiras chegou a R$ 839 milhões. Nenhuma das linhas de receita teve oscilação notável, o que, no caso alviverde, é um ótimo sinal. O clube está entre os líderes de arrecadação em todas elas e se mantém no topo por manter essa regularidade. Os gastos com pessoal — que incluem salários, encargos trabalhistas e direitos de imagem — aumentaram entre 2022 e 2023, como reflexo de renovações contratuais. Na soma da folha com gastos administrativos, o Palmeiras teve um custo de R$ 612 milhões na temporada.

Em 2023, o endividamento do Palmeiras baixou para R$ 466 milhões. O valor se divide entre dívidas bancárias (R$ 73 milhões), impostos e acordos (R$ 25 milhões) e dívidas operacionais (R$ 382 milhões), que estão ligadas a compromissos presentes, do próprio ano alviverde. O cálculo de Grafietti para a dívida inclui tudo o que deverá ser desembolsado, menos o que está disponível em caixa. Provisões para contingências (para ações judiciais em andamento) podem fazer com que os valores devidos fiquem maiores, em casos de clubes contestados.

EBITDA: R$ 228 milhões (positivo) | Investimento em base: R$ 31 milhões | Investimento em contratações: R$ 178 milhões | Investimento em infraestrutura: R$ 12 milhões. EBITDA é a diferença entre receitas e custos, antes de descontar juros, depreciações e amortizações. Menos complicada do que a sigla faz parecer, ele indica a saúde financeira do negócio. E, no caso do Palmeiras, o número positivo mostra que o ponto de partida é muito favorável.







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